Desde que engravidou do terceiro filho no ano passado, a dona de casa Maria Cristina Becker Pereira (34) vive preocupada com a saúde do pequeno Gael. O bebê nasceu em fevereiro deste ano, fruto de uma gestão de alto risco e logo nas primeiras semanas de vida foi diagnosticado com Plagiocefalia (tipo de assimetria que acontece no crânio de bebês) e vício de posição à direita. Para corrigir o problema, a mãe foi orientada a levá-lo para realizar sessões de osteopatia, mas não tem condições de arcar com os custos do tratamento, que não é oferecido pelo SUS. 

“Tenho arritmia cardíaca e no final da gestação fiz uso de insulina três vezes ao dia devido a diabetes gestacional. Eu fazia pré-natal no posto de saúde da Guabiruba Sul e também no ambulatório de especialidades de pré-natal de alto risco, em Blumenau, onde me dirigia uma e depois duas vezes por mês. Fiquei internada na cidade por duas vezes,  para controle da diabetes a para regular a insulina. Gael foi diagnosticado como “feto Gig” – peso de nascimento é superior ao de 90% dos bebês com a mesma idade gestacional – devido a diabetes que eu tinha. Então, por conta do risco de ter pré-eclâmpsia e por já ter feito duas cesáreas, a minha obstetra marcou cesariana para 37 semanas de gestação”, conta Maria Cristina, que também é mãe de duas meninas, uma de 17 e outra de sete anos.

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Segundo ela, Gael veio ao mundo no dia 24 de fevereiro. Nasceu saudável, com 4,335 kg e 52 cm. “Logo começamos perceber que ele só queria ficar com o pescoço virado para o lado direito e optava sempre por uma das minhas mamas. No início achei que fosse normal, mas ele se recusava a permanecer com o pescoço do lado esquerdo. Fomos na consulta regular com a pediatra da Policlínica de Guabiruba e ela nos encaminhou para um osteopata, pois é visível que o Gael tem a cabecinha mais torta de um lado”, detalha ela, que mora no bairro Guabiruba Sul. 

A mãe conta que entrou em contato com os dois profissionais indicados e verificou que o investimento por sessão é de no mínimo R$ 180. “A quantidade de consultas dependerá do grau da plagiocefalia, mas provavelmente será cerca de cinco por mês”, relata. 

Maria Cristina está desempregada há alguns anos por questões de saúde e o marido Marcos Pereira (48) trabalha como autônomo, mas nem sempre consegue serviço. “Nós pagamos aluguel e não temos condições financeiras de cobrir o tratamento do Gael. Então, me encaminhei ao posto de saúde aqui da Guabiruba Sul para pedir encaminhamento para o SUS e se não tiver, que nos dêem uma negativa para pedirmos junto ao Ministério Público a ajuda que vamos precisar.  Consegui tirar o meu auxílio Brasil de R$ 200 para a primeira consulta particular com o osteopata esta semana. É difícil, pois esse dinheiro eu compro fraldas e outras coisas para o bebê. Ele se alimenta no peito, graças a Deus”, relata. 

“Desde que soube que não teríamos condições de pagar o tratamento comecei a me desesperar. Ver meu filho assim me dói o coração. Diante de tudo isso, vizinhos e pessoas próximas vão nos ajudar a fazer uma ação entre amigos doando prendas, para montarmos uma rifa em prol do tratamento do Gael”, conta. 

Conforme Maria Cristina, a família sempre foi bem atendida pelo SUS em Guabiruba. “Quando eu precisava de transporte para Blumenau, sempre me levaram e buscaram. Nós não temos carro e para ir às consultas com a pediatra também fornecem o carro do município. Sempre nos atenderam muito bem na Secretaria de Saúde”, afirma. 

Ajuda

Quem quiser ajudar a família com itens para o bebê, prendas para a rifa ou mesmo com dinheiro para o tratamento de Gael pode entrar em contato pelo WhatsApp 47-99130-8976. “Agradeço muito quem puder nos ajudar. Toda ajuda é bem-vinda”, completa.  

 

 

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