Imersos em um ambiente criativo e tecnológico, os acadêmicos do curso de Jogos Digitais do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE) e da Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça (Fatenp) vivenciaram uma experiência desafiadora na 1ª edição do Game Jam UNIFEBE.
Com a temática Crossover, os estudantes tiveram 40 horas para criar um jogo que unisse dois mundos diferentes, com cenários distintos (level design) ou personagens que não fazem parte do mesmo universo gamer.
A competição teve a participação de seis equipes, e iniciou às 20h de sexta-feira (21) seguindo até as 12h de domingo (23), quando os jurados externos começaram as avaliações. Após 40 horas de prova, os seis jogos criados foram avaliados em três categorias. A primeira levou em consideração o jogo que apresentou menos erros, ou seja, o melhor software. Na categoria Arte, o jogo com o melhor conjunto visual, incluindo áudio, levou as melhores notas. E na categoria Game Design, os convidados escolheram o jogo mais divertido. No final das avaliações, os melhores jogos foram premiados com troféus e emblemas.
De acordo com o coordenador do curso de Jogos Digitais da UNIFEBE, professor Fernando Merízio, a Game Jam foi desenvolvida em parceria com a Fatenp, para proporcionar aos estudantes uma experiência diferente do que eles vivem em sala de aula. “Na Game Jam nós tiramos os acadêmicos da zona de conforto, para que eles aprendam diante das dificuldades que se apresentam no desenvolvimento de games. Quando desafiamos os alunos, instigamos eles a pensarem diferente, a criar estratégias para projetar jogos interessantes”, enfatiza Merízio.
Durante a Game Jam, os estudantes contaram com o suporte de professores do curso de Jogos Digitais da UNIFEBE e da Fatenp. Para que eles entendessem a importância das pausas durante o desenvolvimento dos jogos, o curso de Educação Física da UNIFEBE disponibilizou um acadêmico para orientar os estudantes durante a prática da ginástica laboral.
Dhyogo de Lima Vandressen é acadêmico da 4ª fase de Jogos Digitais da UNIFEBE e até então nunca havia participado de uma Game Jam, só ouvido falar da Global Game Jam, em Curitiba. “Foi uma experiência única. Trocamos muitas informações e, apesar de ser uma competição, todo mundo se ajudou. Na indústria de jogos nós trabalhamos com os prazos mais reduzidos, e a Game Jam possibilita que a gente vivencie algo parecido com as demandas do mercado de trabalho”, destaca Dhyogo.
Os jogos desenvolvidos pelos estudantes estão disponíveis gratuitamente em: http://itch.io/jam/2019-2-fatenp-unifebe