André Luiz Westarb é um dos maiores colecionadores de camisa da região (Foto: Arquivo Pessoal)

O futebol é uma das maiores paixões nacionais. As camisas de clubes são objeto de desejo e admiração por parte dos aficionados pelo esporte. Alguns são tão obcecados por essas peças que levam as cores e a história de um clube que empilham peças em suas coleções. É o caso do guabirubense André Luiz Westarb, de 23 anos, morador do bairro Guabiruba Sul. Ele tem mais de 300 camisas de clubes profissionais e amadores, além de seleções nacionais.

O hobby iniciou sem que ele pudesse se dar conta, em 2014. Ia adquirindo as camisas simplesmente para vesti-las no dia-a-dia. “Minhas primeiras eram do Brusque, do Flamengo, do Bayern de Munique e do Olaria. Quando cheguei na casa das quarenta, comecei a pesquisar e definir que seria um colecionador”, relembra o estudante de Engenharia Civil.

Como ele consegue as camisas?

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Westarb é membro da Associação de Colecionadores de Camisas de Santa Catarina. Nos encontros, os apaixonados por camisas costumam negociar as peças através de trocas ou até mesmo vendas. Além disso, sites como Mercado Livre e OLX, sites das lojas tradicionais de esporte como Netshoes e Centauro e até mesmo as lojas físicas formam um leque extenso de opções de como conseguir as camisas. O guabirubense também encontra outras formas de conseguir as peças. “Muitas camisas vêm diretamente da mão de atletas e dirigentes dos clubes”, explica.

Principais camisas e “sonhos de consumo”

Torcedor fanático do Brusque, Westarb elege as camisas do Quadricolor como as principais da coleção. Ele possui as camisas do ano de fundação do clube, em 1987, e da conquista do Campeonato Catarinense, em 1992. “A camisa que eu tive mais trabalho para conseguir foi a do Brusque de 1992. Fiquei uns dois anos procurando ela, até que um amigo colecionador me indicou um contato dele que tinha a camisa para venda”, afirma.

Se aproximando do número de 350 camisas, ele não se contenta e segue na busca por mais camisas. Na lista de desejos, o fardamento utilizado pelo Brusque em um amistoso contra o Vasco da Gama, em 1993, no estádio Augusto Bauer. Como ele também é flamenguista, tem como “sonho de consumo”, alguma camisa do rubro-negro da década de 1980, que entraria para a coleção ao lado de peças do clube carioca utilizadas em jogos da Copa Libertadores da América e do Campeonato Brasileiro. “Essas são as principais, mas outras podem aparecer na lista”, conta o colecionador.

Cuidado com as camisas

As camisas são armazenadas com muito cuidado e muitas sequer são usadas, ficando apenas nos armários, em cabides para apreciação.  As principais, são envolvidas por um plástico. “Algumas camisas costumo usar, preferencialmente camisas que não tenham nada ‘colado’, pois entre as lavagens elas podem descascar, então são poucas peças que utilizo. As demais, principalmente as mais antigas ficam guardadas”, revela.

Camisas do Olaria, multicampeão em Guabiruba, também são itens indispensáveis na coleção, já que Westarb forma parte da comissão técnica e entusiasta dos esportes na sociedade localizada no Guabiruba Sul.

Camisas foram parar em exposição do Brusque Futebol Clube

Em 2019, nas vésperas do jogo do acesso para a Série C do Campeonato Brasileiro, as camisas do Bruscão de André Westarb e de outros colecionadores foram expostas em um evento realizado pelo clube na Havan, principal patrocinadora do Brusque. Na oportunidade, os torcedores puderam voltar no tempo e relembrar as camisas que o Quadricolor teve ao longo de sua história.

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