O jornal Guabiruba Zeitung iniciou, na última semana, uma série de entrevistas com os vereadores de primeiro mandato em Guabiruba. Logo após as eleições, o Zeitung trouxe neste espaço os dois vereadores mais votados do município, Maria Simone Fischer (MDB) e Alexandre Pereira (PP). Agora, o jornal segue com os demais vereadores: Jair Francisco Kohler (PP), Ricardo José Schlindwein (PP), Ronaldo Kohler (MDB) e Wagner Fischer Westarb (MDB).
O objetivo das reportagens é mostrar os trabalhos realizados pelos novos representantes da Câmara nos primeiros cinco meses de Legislatura. A ordem foi definida conforme o agendamento das entrevistas. O primeiro deles é Ricardo José Schlindwein, do PP.
Filho de Osni e Nelita Schlindwein, Ricardo José Schlindwein nasceu em Guabiruba, em 23 de abril de 1975. Formado em Ciências Contábeis, com pós em auditoria e perícia contábil, é casado com Patrícia Inês Seubert Schlindwein e sempre viveu no bairro Guabiruba Sul. Tem dois filhos: Henrique, 12 anos, e Alice, 9. Além de vereador, hoje participa de diversos projetos na cidade. É presidente da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, tesoureiro da Associação de Contadores de Intercâmbio e Cultura (ACIC), participa do Coral Cristo Rei e faz parte do grupo de dança Alle Tanzen Zusammen, entre outros.
Guabiruba Zeitung (GZ) – Por que se envolveu com a Política?
Ricardo José Schlindwein – Porque vi que a melhor forma de poder ajudar as pessoas é ter representatividade. Sempre fui envolvido com a comunidade, então, porque não se envolver com a política, que hoje é uma necessidade para atender a população.
GZ – Como está sendo a experiência no Legislativo?
RJS – A nossa função específica é legislar, mas a gente sabe que não é bem assim. A demanda da cidade acaba chegando diretamente para a gente e nós solicitamos esses serviços. Um exemplo é a Secretaria de Obras, que imagino tenha 80% das demandas. As pessoas querem resultado, mas nem sempre esses pedidos conseguem ser atendidos de imediato. Embora haja um grande trabalho da secretaria no atendimento a todos os vereadores, são muitas solicitações para uma equipe pequena de trabalho. Vale lembrar que a Secretaria de Obras teve muitos funcionários afastados durante a pandemia e não é possível à Prefeitura fazer a contratação de novos servidores nesse período.
GZ: Para você, como foram esses primeiros cinco meses de trabalho na Câmara?RJS – Tem sido uma experiência muito boa, tanto com meus colegas de partido como com a oposição. Estamos tendo um mandato com muitos desafios já nesse início. Começamos com a questão das cheias no Lageado Alto e Baixo, logo no início do ano, além dessa situação da Covid. São coisas que nos pegam de surpresa para um primeiro mandato.
GZ: E o dia a dia como vereador?
RJS – Tenho passado em todos os bairros. Como já sou envolvido com a comunidade a recepção tem sido muito positiva. As pessoas esperam muito esse contato e tento fazer, nem que seja de bike, até mesmo para ouvir os problemas de cada lugar, e as pessoas se sentem valorizadas com esse retorno.
GZ: Quais considera que foram as suas principais contribuições até o momento para a população guabirubense?
RJS: Foram muitas indicações, principalmente para obras e manutenções de coisas. Temos cobrado muito sobre essa situação da água, que já se desenrola há mais de um ano. A empresa Atlantis apresentou uma perspectiva para a cidade, mas as coisas não aconteceram. Há ainda a situação do João Boos (reforma) que é uma questão estadual, mas influencia no município, por isso queremos que seja resolvida. Temos fiscalizado também a pavimentação da rua Guabiruba Sul que, diferente do que ocorre no Aimoré, não está indo bem. Há problemas nas calçadas, meio fio e o próprio asfalto. A Prefeitura já tentou de tudo. Por isso, agora, houve o rompimento de contrato com a empresa Engeplan, que era a vencedora da licitação. A tendência é de que o serviço seja executado pela Paco Pedra, que já vem fazendo um trabalho de boa qualidade no Aimoré.
GZ: Como vê a administração municipal até o momento?
RJS: Vejo que o governo Zirke já tem uma base, são oito anos à frente da Prefeitura e neste período não houve muitas trocas de secretários. E a administração tem contado muito com o apoio da Câmara para fazer um grande trabalho, atendendo a demandas de todos os vereadores, sem privilégios e distinção entre situação e oposição.
GZ: Qual a sua rotina quando não está no trabalho?
RJS: Gosto muito de estar com amigos, passear e viajar. Também participo muito de eventos culturais e festas de igreja. A questão da cultura e turismo é algo que eu me envolvo muito. Participo de danças folclóricas, coral do Cristo Rei, entre outros. Penso que temos que preservar o que temos em Guabiruba, pois temos muitos bons profissionais aqui, em todas as áreas, seja no teatro, na dança, na música e em vários outros segmentos.
O que significa Guabiruba para você?
RJS: É a cidade onde a gente nasceu e ama. A gente vê outros lugares e percebe o quanto é bom viver aqui. Guabiruba representa amor, dedicação. Tenho orgulho de viver aqui, ser vereador e representar essa cidade.
[…] Anteriormente, já foram entrevistados, logos após as eleições, os vereadores mais votados Alexandre Pereira, o Xande (PP), e Maria Simone Fischer (MDB). Agora o primeiro entrevistado da nova série foi Ricardo José Schlindwein (PP). […]