Foto: Éder Andrade

 

O Parque das Esculturas foi o palco escolhido para um projeto inédito em Brusque. A oficina de Viewpoints (metodologia de improvisação), foi ministrada pelo artista Everton Girardi no local, na manhã de sábado, (26).

Durante quase três horas, pessoas de diferentes formações e experiências, tiveram a oportunidade de se conectar através da arte, para compreender o quanto a diversidade enriquece e fomenta manifestações culturais. “A oficina era aberta e sem exigências. Não era necessário saber um tipo de dança, ou uma técnica de atuação. Não havia nenhum requisito de leitura ou qualquer impedimento de limitação física. A proposta era de algo aberto e muito adaptável. Este é o lugar da oficina de Viewpoints: mostrar que ações culturais são para todos, porque é possível adaptar e ajustar, até se formar um grupo coeso, conciso e que possa olhar artisticamente para aquilo que se está fazendo”, explica o artista Everton Girardi, responsável pelo projeto.

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Segundo ele, a diversidade já iniciou no processo de inscrição, reunindo pessoas de diferentes áreas, vivências e interesses. “Queremos trocar informações e entender quais são as metodologias e procedimentos manipulados e estudados por outras companhias de teatro, dança e de produção cultural. Também teremos o intercâmbio de conhecimento, ao confrontar aquilo que apresentamos com o entendimento das pessoas sobre o que é proposto na cidade”, comenta.

Contrapartida cultural

A oficina de Viewpoints foi escolhida como contrapartida cultural da dramaturgia de colagem “O homem é o lobo de Deus”, autoria de Everton, lançada na quianta-feira, (24), em solenidade na Biblioteca Pública Municipal Ary Cabral. A obra foi contemplada pelo Fundo Municipal de Apoio à Cultura (2021) e, além da oficina de Viewpoints, também disponibilizou como contrapartida o áudio-peça do livro, disponível para download pelo link informado nas mídias sociais do Trama Grupo de Teatro (@tramagrupodeteatro – Facebook e Instagram).
“Com estas ações, quero mostrar que é possível compor e criar elementos artísticos com uma simples presença, que é se dispor a estar em algum ambiente, aqui, por exemplo, em meio às esculturas, percebendo as relações do corpo no espaço. Assim, naturalmente, a gente começa a fazer arte, até sem se dar conta”, sugere.

Novos planos

Com livro de colagens e áudio-peça lançados, o artista brusquense releva agora seus planos de montar uma nova peça de teatro na cidade. Ele, que desde 2016 atua junto com o Trama Grupo de Teatro e já esteve nas produções de ‘Fanny, a Rainha da Cidade’ e ‘Ao Som dos Teares’, adianta que um novo espetáculo pode vir por aí.
“Mas anseio por uma composição que possa ser feita em algum lugar aberto, aproveitando os espaço que temos, no sentido de que os espectadores possam circular junto com a peça”, planeja Everton.

 

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