Foto: Ilustrativa/Arquivo/GZ

Um homem de 35 anos foi preso em flagrante por extorsão espiritual, quando alguém se vale da crença do outro para tomar seu dinheiro. Ele se apresentou à vítima como índio e, na última semana, foi preso enquanto aplicava o golpe em uma idosa com mais de 80 anos de Guabiruba.

A filha da vítima contou à polícia que passou na casa da sua mãe no dia 22 de abril e viu um carro parado em frente à residência. Um homem, que se apresentou como “índio “, estava sentado na varanda da casa conversando com sua mãe. Um outro homem ficou dentro do carro. A idosa contou muitas coisas da família para o criminoso, que pediu um copo com água limpa para ver se tinha algum mal contra as pessoas da casa. Ele então colocou um pano branco sobre o copo e ao retirar o pano a água ficou embarrada.  O homem então falou em fazer uma reza na cozinha para tirar o mal que estava na família e fez um ritual com os participantes ali.

A idosa passou o número do telefone para eles entrarem em contato para ver se o trabalho tinha fechado o círculo, mas na quinta-feira recebeu uma ligação dizendo que o círculo não havia sido fechado. Quando a solicitante informou que não tinha mais dinheiro, foi interrompida por índio, que teria dito: “Não fale mais essas palavras que não têm mais dinheiro, assim eu não consigo fechar o círculo”.

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Sendo assim, na sexta-feira ele fez um trabalho na casa da sua mãe e pediu R$ 7,5 mil, no entanto, foi pago R$ 2 mil. Como faltava dinheiro, o homem descobriu o lugar onde ela cuida de uma idosa e exigiu o dinheiro, combinando assim que na data de hoje entregaria todo dinheiro no mesmo lugar anterior.

O homem então apareceu no lugar do seu serviço novamente cobrando, mas a solicitante contou a situação para o seu irmão mais novo e decidiram acionar a Polícia Militar, que esteve no local e conduziu o homem até a delegacia, onde foi feita a prisão em flagrante pelo delegado da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami), Matusalem Júnior de Morais Machado. “É muito importante que as pessoas fiquem atentas e desconfiem desse tipo de abordagem”, orienta o delegado.

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