É difícil ter alguém no mundo Miss de Santa Catarina que não saiba quem é Valmir Gustavo Zirke, 23 anos, mais conhecido como Guga Zirke. Ele atua na gestão da Funerária Guabiruba e também como um dos apresentadores do programa Armazém da Cultura, da rádio Guabiruba FM além de fazer parte da organização do Miss Santa Catarina.

Gustavo é filho do vice-prefeito de Guabiruba, Valmir Zirke e Wiliane Greis Debatin Zirke. Formado em Gestão Comercial pelo Centro Universitário de Brusque (Unifebe), é conhecido por seu bom humor e alegria em encarar o dia a dia. Nessa entrevista ao Guabiruba Zeitung, Guga fala sobre seu trabalho na Funerária e as mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19.

- Publicidade i -

Guabiruba Zeitung: Como está o serviço funerário em Guabiruba neste período de quarentena? Quais mudanças ocorreram?

Gustavo Zirke: Desde o início da pandemia, recebemos normas do Governo do Estado e Município e fizemos as devidas mudanças. Colocamos álcool em gel no escritório, limpeza de todos os ambientes com álcool 70% e vetamos o velório, como o governo estadual solicita no decreto.

GZ: Quais os cuidados que vocês tem tomado nesse período para evitar a disseminação do vírus?

GZ: Lavamos muito bem as mãos várias vezes ao dia, utilizamos álcool em gel 70%, além de usar máscara e sair o menos possível.

GZ: Vocês estão doando máscaras para secretaria de saúde?

GZ: Isso. A Funerária Guabiruba LTDA está doando mil máscaras para a Secretaria de Saúde do município, como forma de apoiar o importante trabalho dos profissionais de saúde nesse período difícil em que todos nós estamos passando, mas eles muito mais por estarem na linha de frente do combate à Covid-19.

GZ: Há algum cuidado especial com a preparação dos corpos que vocês começaram a tomar nesse período de quarentena?

GZ: Sempre tivemos muito cuidado, utilizando máscara e luvas, porém aumentamos o cuidado com a limpeza, reforçando principalmente o uso de álcool 70%, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

GZ: A funerária é familiar e existe desde que você é pequeno, isso? Como foi pra você trabalhar nesse ramo?

GZ: Sim, a funerária é uma empresa familiar e nasceu praticamente junto comigo. Desde que me conheço por gente, estive na funerária. Sempre foi tranquilo para mim, fiz faculdade para gerenciar a empresa e este é meu ramo.

GZ: Muitas pessoas veem esse trabalho funerário com certo receio, como é isso para você e sua família?

GZ: Trabalhamos com total respeito acima de tudo, para nós sempre foi tranquilo. Nunca tivemos medo ou receio, o que buscamos é fazer um bom trabalho nesse momento delicado para as famílias, prestando todo o apoio e auxílio que cabe à nós, com o máximo de respeito e profissionalismo.

GZ: O que você acha de mais importante em seu trabalho?

GZ: Respeitar! É um momento difícil de perda para as famílias e precisamos respeitar. Vem para nós muitos relatos de outras funerárias que vão atrás dos familiares e ficam querendo por toda lei que eles façam o funeral com tal empresa. Isso a gente nunca fez e nunca vai fazer, é uma falta de respeito com os familiares em um momento tão difícil. Então pra mim, o respeito e um bom trabalho marcam nossa trajetória até aqui.

GZ: Como você avalia esse período de quarentena e o que você acha mais importante ressaltar para as pessoas?

GZ: O nosso bem maior é a vida e precisamos respeitar esse momento difícil. Não somente para nosso país, mas para todos que estão passando por essa pandemia. Ela veio para mudar muita coisa e daqui pra frente teremos que mudar todo um hábito. Ressalto a necessidade de tomarmos as devidas precauções, lavando bem as mãos, utilizando o álcool em gel, utilizar sempre as máscaras e sair o mínimo possível.

GZ: Como você enxerga a morte? Você acha que tem uma visão diferente das outras pessoas?

GZ: A única certeza que temos na vida, é que vamos morrer. E acredito que após a morte, tem algo muito maior que não sei explicar. Algo que não está sob nossa visão.

GZ: Como foi seu início no mundo Miss, como começou a atuar nessa área?

GZ: Bem, eu sempre amei o mundo Miss e sempre quis trabalhar nesse meio. Acompanho desde 2007, mas nunca recebi nenhuma oportunidade. Até que em 2016 fui trabalhar no Miss Brasil e em seguida em 2017 virei coordenador municipal das cidades de Guabiruba e Brusque, porém só teve Miss na cidade de Guabiruba.

Foi um período muito difícil como coordenador, onde passei por maus bocados e senti na pele o que é a ingratidão. Mas tudo acontece no momento certo. Em 2017 recebi o título de Coordenador revelação do Estado de Santa Catarina e logo após recebi o convite para fazer parte da organização do Miss Santa Catarina. Hoje, sou eu que cuido das candidatas do Miss Santa Catarina, como monitor. Todas as candidatas municipais passam por mim, até chegar ao Miss Brasil!

Deixe uma resposta

- Publicidade -
banner2
WhatsAppImage2021-08-16at104018-2
previous arrow
next arrow