Ele é a paixão por vezes incontrolável de muitas e muitos. No calor, é divertido e refrescante em picolés, sorvetes, mousses e sobremesas geladas. No inverno, vai bem com uma bebida quentinha que aquece o corpo e o coração. Acompanha muitos desde a infância. É antigo como conselhos de avô e delicioso como comida de avó. Nosso personagem comemorou seu dia em 7 de julho e sua história começou há pelo menos três mil anos. Cultivado inicialmente pelos Maias, teve uma passagem importante no México até ganhar todo o mundo.
A história do nosso personagem é longa, por isso, vamos focar em sua participação na vida dos guabirubenses. No município, ele despertou uma paixão tão forte na família Huber, que eles decidiram se dedicar à criação de uma fábrica inteira só desse moreno charmoso. Já identificou nosso personagem? É claro que estamos falando de chocolate! O doce que alegra a vida de crianças e adultos.
Maria Lurdete Huber, 62 anos, trabalha há pelo menos 23 anos com chocolate. Ela iniciou os trabalhos na Fábrica de Chocolates Tia Lice, também situada em Guabiruba, mas em 2011 decidiu encarar o desafio de ter o seu próprio negócio e abriu a segunda fábrica de chocolate de Guabiruba, a San’ Nicolao, que atrai turistas de todo o Brasil.
A fábrica está situada no bairro São Pedro e desde que foi inaugurada tem conquistado cada vez mais clientes, que são apaixonados pelo chocolate artesanal, fabricado pela família Huber há gerações. Lurdete é a responsável por passar os segredos aos filhos. “Eu passo tudo para eles, porque pode chegar uma hora em que não vou poder fazer, ou não vou estar mais aqui”, conta.
Com a pandemia, o reforço da higiene dos ambientes e o distanciamento social se tornaram regra na San’ Nicolao. Porém, o que dona Lurdete mais ama em seu trabalho é ter contato com as pessoas, as quais ela espera que estejam de volta em breve. “Trocamos muitas experiências com as pessoas, tratamos todas com muita atenção, não importa se ela vai comprar muito ou pouco, se a loja está cheia ou não, todos são tratados de forma única”, enfatiza.
Cliente assídua da San’ Nicolao e apaixonada por chocolate, Franciele Milmersted, 22 anos, é moradora do bairro Lageado Baixo e conta como o doce faz parte de sua vida. “Geralmente eu comia só aos finais de semana, mas ultimamente, com toda a situação que estamos passando, eu acabo comendo muito mais vezes durante a semana, quase todos os dias, pode-se dizer”, salienta Franciele.
A guabirubense completa, “o chocolate é quase uma ‘válvula de escape’ se eu to triste, como chocolate pra ficar feliz, se to feliz/realizada, como chocolate para comemorar… sempre dou um jeito de inventar uma desculpa para poder comer, mas principalmente em épocas de estresse e ansiedade como muito mais”, destaca.
A forma favorita da Franciele de comer chocolate é em barras ou trufas, há quem prefira em bombons ou em forma de caldas, misturado com amendoim ou meio amargo, não importa! O que vale de verdade é não perder a oportunidade de se deliciar com esse doce tão especial. Deu vontade de um chocolatinho aí? Aqui também!
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