Foto: Reprodução Facebook

Para quem gosta de ir regularmente aos templos, o período de quarentena tem sido desafiador. Diante das regras impostas, pessoas pertencentes ao grupo de risco, bem como menores de 12 anos ou maiores de 59 anos, portadores de doenças crônicas e gestantes, ficam impossibilitados de frequentar os cultos e reuniões.

Silvana Almeida Ferreira, de 71 anos, moradora há três anos do bairro Aymoré, conta como tem sido esse período de cultos online. “Eu estou sentindo muita falta de ir aos cultos, mas estou assistindo em casa. Não é como estar presente, mas em casa também a gente acompanha, porque entendemos esse momento, ainda mais por pessoas com mais idade e de risco. Também sinto falta da comunhão com os irmãos, é tão bom estarmos juntos nas reuniões e eu sinto falta sim, mas entendo”, conta D. Silvana. 

Algumas igrejas de Guabiruba estão seguindo com as reuniões com 30% da capacidade, sendo obrigatório o distanciamento social e o uso de máscara. A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro suspendeu todos os eventos festivos e as reuniões são feitas respeitando o distanciamento social e as medidas de segurança. “Todos os festejos estão suspensos até segunda ordem. Mas estamos fazendo as missas celebrativas, respeitando as restrições que foram impostas. Também tentamos fazer as transmissões nas capelas onde se celebra o santo”, explica o Pe. Silvano Borba.

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A Igreja do Evangelho Quadrangular de Guabiruba, reduziu os tempos de cultos e reuniões, para evitar a disseminação do vírus. “Os cultos estão acontecendo seguindo as normas de distanciamento, já os eventos estão suspensos por tempo indeterminado, somente estamos fazendo as reuniões de culto. Até os horários foram reduzidos, seguindo as normas e recomendações”, salientou o Pr. Joanilson Lemes dos Santos.

Renato Baumgart, Presbítero da Igreja Luterana de Guabiruba, destaca que todas as atividades presenciais estão suspensas, sem previsão de retorno. O maior evento da Igreja, a Festa Anual da Comunidade, é realizada em março, por isso os fiéis puderam celebrar sem maiores preocupações. “Como nossa festa anual da Comunidade acontece no mês de março, conseguimos fazê-la, mas até o presente momento estamos sem data para retomarmos, está tudo suspenso, inclusive os cultos, tudo por medidas de precaução.  A IECLB [Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil]  juntamente com os Pastores Sinodais, estão fazendo reuniões por videoconferência e assim, passam as orientações para nós, Presbíteros”, enfatizou.

A Igreja Adventista em Guabiruba, segue com os cultos presenciais, mas seguindo as normas de segurança. “Nossa Igreja está funcion

ando seguindo as recomendações do Governo estadual e municipal, respeitando a capacidade máxima de 30% e reforçando o cuidado com a higienização, além da utilização da máscara e recepcionando as pessoas com álcool em gel, tendo todo um cuidado”, reforça o Pr. Reinaldo Almeida.

Já as atividades com as crianças são realizadas de forma online, completa o pastor. “As atividades com as crianças, que chamamos de Clube dos Aventureiros, que são crianças na faixa etária de 6 a 9 anos, está suspensa por enquanto, assim como os Desbravadores, que são atividades para crianças de 10 a 15 anos, realizando apenas de forma online”.

Apresentações musicais foram reduzidas para uma vez por mês e a congregação não tem o costume de realizar eventos festivos, apenas reuniões e encontros voltados para a própria comunidade que, de acordo com o pastor, estão seguindo as normas de segurança. 

A Igreja Evangélica da Triunidade também cancelou seus eventos festivos e segue as medidas de segurança, impostas pelos Governos Estadual e Municipal. “A gente está mantendo as normas do Governo, dentro do limite de capacidade de público de 30% nos cultos. Todos os eventos festivos foram cancelados neste ano, só estamos mantendo os cultos religiosos, com o uso de álcool em gel, máscara e o distanciamento de 1,5m. Já para as pessoas de grupo de risco, como idosos e crianças até 9 anos, a gente tem nosso culto online, que fazemos pelo nosso Facebook, então todos aqueles que estão dentro do grupo de risco acabam assistindo em sua própria casa”, explica o Pr. Cloves Roberto Hinselmann.

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