Foto: Divulgação Imigrantes

Neste domingo, 14 de maio, o Imigrantes Hospital e Maternidade de Brusque (SC), que faz parte do Instituto Maria Schmitt (IMAS), recebeu a transferência de uma recém-nascida de Criciúma (SC) em estado grave, para recuperação na UTI Neonatal da unidade.

A transferência da menina, de apenas nove dias, foi feita com o apoio da aeronave Arcanjo 06, do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militares de SC, e o pouso aconteceu na Fazenda Aero Amil.

Segundo a doutora Laiza Fernanda Silveira Brose, coordenadora da UTI Neonatal do Imigrantes, a bebê foi diagnosticada com bronquiolite viral aguda, por vírus sincicial respiratório. Devido ao quadro, apresentou insuficiência respiratória aguda, precisando de ventilação mecânica e drogas vasoativas (drogas com efeitos pulmonares e cardíacos para manutenção de funções vitais) e em Criciúma não havia disponibilidade de leitos para tratamento de pacientes graves e instáveis, de maior complexidade.

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“A nossa UTI é projetada para garantir o suporte de alta complexidade necessário a pacientes graves sem prejuízo ao conforto dos familiares que podem permanecer próximos ao paciente durante o seu tratamento”, explica.

A recém-nascida permanece em estado grave e segue em acompanhamento. “Temos uma equipe multidisciplinar de médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e nutricionistas que trabalham em conjunto para otimizar as condutas em pacientes críticos”, comenta a coordenadora.

A equipe é formada por 12 médicos, quatro fisioterapeutas, quatro enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem, além de médicos especialistas como pneumologista pediátrico, cardiologista pediátrico e cirurgião pediátrico. A estrutura da UTI Neonatal conta com 8 leitos ocupados, podendo chegar a 12 leitos se necessário e se as patologias dos pacientes permitirem.

Na última semana, a UTI Neonatal do Hospital também recebeu outra transferência, de um menino de Brusque, de 5 meses, que permanece internado em estado grave. “O bebê foi transferido de outro Hospital da cidade, que não dispõe de suporte intensivo para pacientes pediátricos. Chegou muito grave, mas começou a ter uma resposta melhor ao tratamento durante o final de semana”, comenta a dra Laiza.

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