Foto: divulgação

Guabiruba esteve mais uma vez representada na corrida de rua mais famosa e tradicional do Brasil. Trata-se da São Silvestre, que no último dia de 2021, reuniu milhares de participantes que se desafiaram nos seus 15 quilômetros de percurso pelo centro de São Paulo (SP).

Após treinarem durante todo o ano, três vezes por semana, o casal de empresários Margarete Wippel (33) e Lucas Amaro (38) fizeram bonito na prova, completando-a de ponta a ponta sem parar e sem andar.

Em entrevista ao Guabiruba Zeitung, Margarete relatou que o principal objetivo era terminar a prova se sentindo bem, sem se preocupar com o tempo ou a velocidade. “Eu cheguei a trincar o joelho numa corrida, aí eu fiquei com muitas dores durante meses e não pude treinar. Em 2021, treinei durante todo o ano, três vezes por semana, pra fazer as provas bem. Eu não tenho velocidade, mas queria acabar bem e sem dor (…) qualquer pessoa pode fazer, desde que treine. Todo mundo consegue”, conta.

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Além do desafio físico, o psicológico também entrou em cena. Na metade do ano passado, Margarete começou a ter crises de pânico durante os treinos. A sua outra meta pessoal era, justamente, superar mais essa adversidade. Felizmente, a missão foi cumprida. “Foi incrível, muito emocionante, eu cheguei a chorar de alegria. Eu vou de novo no final deste ano”, complementa. “Às vezes temos problemas tão pequenos, então quando nos desafiamos, vimos o quão forte somos e o que podemos! Todo mundo tem dentro de si uma força que não conhece. Aí está o segredo: não procurar nas pessoas, mas dentro da gente! Na hora do “vamo ver”, é só você e pronto”.

Lucas, por sua vez, está em sua segunda São Silvestre. A primeira participação foi em 2019. Apesar de desafiadora, a corrida de 2021 foi bem mais fácil, de acordo com o guabirubense. O diferencial, é claro, foram os três treinos semanais durante todo o ano.

“Tá sendo bem mais rápida a recuperação, mas foi a mesma magia da primeira. Ver deficientes visuais participando, pessoas com muletas, cadeiras de rodas, não existe nenhuma discriminação (…) eu percebi que estava mais preparado, tanto que consegui baixar 18 minutos em relação a 2019”.

Dificuldades da prova

O casal explica que o fator climático afetou bastante o desempenho de todos na prova. No começo, um forte calor, tradicional nesta época do ano. Depois veio a chuva para “arrefecer os motores”. Além disso, foi necessário bastante atenção em todo o percurso, já que outros participantes, por vezes, pararam abruptamente para andar. Outros acabavam caindo ou, então, passando mal. “Tem que tomar bastante cuidado”, finaliza Margarete.

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