Crédito: Valci S. Reis/Prefeitura de Guabiruba

No próximo dia 6 de outubro Guabiruba irá escolher seus novos conselheiros tutelares por eleição direta, última etapa do processo de escolha. São sete candidatos para cinco vagas disponíveis.

Para chegar aqui, todos tiveram que passar pelas três etapas anteriores: inscrição e apresentação da documentação completa, capacitação e prova objetiva. A votação é o último desafio do grupo.

Os cinco mais bem votados em ordem crescente tomam posse e os demais ficam como suplentes. Esta será a primeira vez que a votação para escolha de conselheiros tutelares vai receber apoio do Tribunal Regional Eleitoral em Guabiruba com o fornecimento de urnas eletrônicas e do software para registro e contagem dos votos.

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Marcelo Bauer Carlini, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescentes (CMDCA), destaca a importância da participação da comunidade na votação. “O Conselho Tutelar é extremamente importante para o município porque é ele quem fiscaliza as políticas públicas no tocante aos direitos da criança e do adolescente, bem como situações de violência, atos ilícitos ou situações que comprometa ou viole os direitos das crianças e adolescentes”, ressalta Marcelo.

Cerca de 11 candidatos participaram da prova de qualificação que apresentou questões sobre o estatuto e direitos da criança e do adolescente e leis municipais. Sete candidatos se qualificaram para a eleição. Os eleitos irão atuar de janeiro de 2020 à dezembro de 2023.

Os conselheiros tutelares são responsáveis por receber, encaminhar e averiguar denúncias sobre possíveis violações dos direitos da criança e adolescente. “Eles deverão estar em contato direito com o Executivo, seja através da Assistência Social, Secretaria de Saúde ou Educação, tentando mediar e resolver as situações. Outras questões são enviadas para a Polícia Militar ou Ministério Público. Por isso um processo criterioso antes da eleição, para que sejam pessoas realmente qualificadas para a função”, salienta Marcelo.

Baixa Adesão
O presidente do CMDCA afirma que a baixa adesão de candidatos se deve por Guabiruba ser um município pequeno e não oferecer um salário maior como Brusque e Itajaí. “No entanto, estes municípios oferecem uma demanda maior de questões a serem resolvidas que Guabiruba não tem. Por isso que os candidatos são pessoas que já estão envolvidas em ações relacionadas à crianças e adolescentes e gostam realmente da função”, explica Marcelo.

Eleição direta
A votação será na Escola Básica Municipal Arthur Wippel, que terá três salas disponíveis para votação, no horário das 8h às 17h. O educandário está situado na rua 10 de Junho, nº 1260, Centro de Guabiruba.

Qualquer cidadão com título de eleitor registrado até três meses antes do dia da votação em Guabiruba pode comparecer a uma das três urnas que estarão disponíveis na Escola Arthur Wippel, no Centro. A votação não é obrigatória. Para exercer o direito, basta apresentar no momento da votação o título de eleitor e um documento com foto.
Conheça os candidatos:

101 – Fabiana Augusta F. Kasabian

Crédito: Grazielle Guimarães/Guabiruba Zeitung

44 anos, formada técnica em prótese dentária, “Estou no Conselho desde junho do ano passado, entrei como suplente e desde então tenho conseguido desenvolver um bom trabalho. Aprendi muita coisa nova e pretendo continuar dando o meu melhor na atividade como Conselheira Tutelar”.

102 – Joanilso Lemes dos Santos

Crédito: Grazielle Guimarães/Guabiruba Zeitung

26 anos, Ensino Médio completo, Joanilso chegou a cursar Engenharia Civil. “Como evangélico pretendo trabalhar pelo bem da família, bem como fazer valer os direitos e deveres das crianças e adolescentes”.

103 – João Eduardo Wolf

Crédito: Grazielle Guimarães/Guabiruba Zeitung

25 anos, cursa História. “Desde cedo sempre me considerei apto a ouvir as pessoas, acredito que para a função de conselheiro tutelar o melhor desempenho nem sempre vem através de falar muito com as pessoas mas sim pela escuta. Então a empatia é muito importante, as pessoas têm uma visão distorcida do que é o Conselho Tutelar, muitos acham que estamos ali para punir, mas muito pelo contrário estamos ali para ajudar”.

105 – Marilene Alves da Silva

Crédito: Grazielle Guimarães/Guabiruba Zeitung

47 anos, tem o 3° colegial completo, cursou especialização em cuidado e educação infantil. “Cada vez mais aprendo com a profissão. Eu sei atender, ouvir, entender e fazer o melhor para ajudar as pessoas. Muitas pessoas chegam desesperadas e a gente tenta acolher da melhor maneira possível, atender e encaminhá-la para o setor responsável. Me considero uma boa candidata por saber ouvir”.

106 – Taciane Cristina Schlindwein

Crédito: Grazielle Guimarães/Guabiruba Zeitung

25 anos, formada em Psicologia, “Dentro da minha graduação tive muito contato com a área de Assistência Social e Saúde Pública e toda minha formação me deu uma base muito boa para eu trabalhar no Conselho Tutelar, como a função exige um contato com os outros órgão públicos acredito que terei um diálogo mais eficiente no setor”.

107 – Vanderleia Suavi

Crédito: Grazielle Guimarães/Guabiruba Zeitung

45 anos, Ensino Médio completo, Vanderleia pretende fazer faculdade no próximo ano e se especializar em psicopedagogia. “Eu tenho vontade de trabalhar e tem muitos problemas que necessitam ser resolvidos com agilidade e eficiência e isso é o que me motiva a entrar no Conselho Tutelar de Guabiruba, trabalhando em equipe”.

108 – Viviane Louise Brito da Possa

Crédito: Suelen Cerbaro/Guabiruba Zeitung

24 anos, Cursa Serviços Sociais na Uniasselvi e faz estágio na Assistência Social de Guabiruba. “Me considero uma boa candidata porque através de reuniões e ações que participei no meu estágio, acompanhei os trabalhos dos conselheiros tutelares, e no ano que vem eu me formo em Assistência Social, será uma ótima oportunidade profissional e eu espero ser uma ótima conselheira tutelar”.

Por: Grazielle Guimarães / jornalismo@guabirubazeitung.com.br

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