Créd. da foto: Suelen Cerbaro

Permanece no Hospital Azambuja um homem de 36 anos, após ter sido esfaqueado na noite de sábado, 10 de agosto, na rua Sony Baumgartner, no bairro Guabiruba Sul. A polícia acredita que o som alto tenha sido o motivo da briga entre eles e abriu um inquérito, inicialmente, por lesão corporal. Dependendo do laudo do Instituto Geral de Perícias e do depoimento de outras testemunhas o inquérito poderá avançar para tentativa de homicídio. O prazo para concluir o caso é de até 30 dias.

Conforme o delegado Fernando Farias, os dois envolvidos na situação já foram ouvidos. “A gente ainda não consegue definir, pelos elementos que temos no inquérito, quem seria o autor e quem seria a vítima. Ainda estamos na fase de colheita de provas para saber qual foi a dinâmica dos fatos”, explica o delegado.

Os dois saíram feridos da situação, embora o homem de 36 anos esteja em estado mais grave. “A princípio teria duas facas. Por isso estamos buscando outras testemunhas além das pessoas envolvidas, algum vizinho que viu, imagens. Pessoas imparciais, que não estejam atreladas ao fato”, pontua Farias.

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A família do homem de 36 anos é natural de São Paulo e conta que realizou uma festa de aniversário do sobrinho e que o vizinho começou a jogar pedras. “É costume dele jogar pedra na nossa casa, mas naquele dia tinha meu sobrinho de seis anos, outro de três anos, meu sobrinho de dez meses, uma grávida e pedimos para ele parar de jogar pedra”, conta a sobrinha de 23 anos, que procurou o jornal Guabiruba Zeitung com receio que o vizinho fugisse, visto que desconhecia que o mesmo havia se apresentado à polícia.

A reportagem do Zeitung foi até o local e conversou com a família. A mesma alegou que as facadas foram dadas com um tipo de adaga, que corta dos dois lados. Que o vizinho já havia matado cachorros com chumbinho e que o relacionamento entre as famílias tem se desgastado por conta desses fatos. “Meu marido não tem boca pra nada. Se conversar aqui na rua, todo mundo gosta do meu marido. Ele trabalha. Não é justo (o vizinho) não pagar pelo que fez”, fala a esposa.

A reportagem foi até a casa do vizinho, natural do Paraná, para ouvir alguém da família sobre o ocorrido, mas não conseguiu contato.

A orientação em caso de som alto é acionar a Polícia Militar por meio do 190.

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