Durante todo o mês foram realizadas em Guabiruba ações em alusão ao Setembro Amarelo, pelo Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Encontros nas Unidades Básicas de Saúde tiveram como objetivo principal sensibilizar os profissionais de saúde, para que se atentem aos sinais e sintomas de sofrimento, que podem levar ao suicídio.
Na Policlínica, o encontro foi uma Ação Social aberta para os usuários, profissionais e toda comunidade, onde foram ministradas aulas de Yoga e Sound Healing e massagem terapêutica. Além do artesanato, realizado pelos profissionais do CAPS. Tudo isso em um ambiente preparado para receber o público de todas as idades. A ação teve como objetivo proporcionar à comunidade acesso às práticas terapêuticas alternativas e complementares em saúde, que são ofertadas para os pacientes atendidos no CAPS Guabiruba.
“Em todos os eventos tivemos uma ótima adesão, com a participação de todos os profissionais das unidades de saúde. Na Policlínica, tivemos a participação dos profissionais e dos usuários que pediram para repetir a ação”, afirma a coordenadora do CAPS, Andréa Sousa Soares.
Na terça-feira (26), aconteceu no salão nobre da Prefeitura o encerramento da programação do Setembro Amarelo. Esse foi o primeiro encontro de Saúde Mental do Município, e teve como palestrante a dra. Gabriela Baron, clínica geral do CAPS, e o dr. André Ronchett, psiquiatra do CAPS. “A equipe do CAPS I de Guabiruba preparou toda a campanha com muito carinho, e pretende repetir o encontro todos os anos no mês de setembro”, afirma a coordenadora.
A abertura ficou por conta do Grupo de Musicoterapia Gute Freunde, da Unidade de Saúde do bairro Imigrantes, que tem como organizadores o dentista Carlos Verwiebe e a educadora física Eduarda Schweigert.
A solenidade de encerramento contou com a presença do prefeito Valmir Zirke, do presidente da Câmara Waldemiro Dalbosco, da secretária de Saúde Amanda Kormann, do responsável pelo Corpo de Bombeiros de Guabiruba Subtenente Carlos Rodrigo da Silva, da diretora do SAMU de Brusque Aline Fagundes Cunha, do assistente social da APAE, Juliano da Silva Ferreira França, da coordenadora do Lar Sagrada Família, Silvana Cestari, entre outros gestores e servidores engajados.
A estrutura do CAPS
Atualmente, o CAPS conta com uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicóloga, educadora física, motorista, auxiliar de serviço gerais, enfermeira, técnica de enfermagem, médica clínica geral, psiquiatra, além dos profissionais contratados para ofertar oficinas terapêuticas, como yoga, pintura e artesanato.
Na estrutura física, o CAPS conta com recepção, salas de atendimento individual, sala de reuniões, sala de procedimentos (aplicação de medicação, procedimentos de enfermagem), sala para atendimento em grupo (grupos e oficinas terapêuticas como yoga, dança, entre outros), sala de artesanato (pintura, costura, argila, entre outros), horta (para hortaterapia) e cozinha (grupo de panificação). Mais informações pelo 47 3308-3168 ou WhatsApp 47 9 9165-0589.
O que é o CAPS
O CAPS é um serviço para a saúde mental do Sistema Único de Saúde (SUS). É um lugar de referência e tratamento para pessoas com grave sofrimento psíquico, cuja severidade ou persistência demandam cuidado intenso, incluindo os transtornos relacionados às substâncias psicoativas (álcool e outras drogas).
Guabiruba possui o CAPS I, localizado na rua Guabiruba Sul, nº 3574, em frente à rua da Escola Anna Othília Schlindwein. O CAPS presta serviços gratuitos de acolhimento, atendimentos individuais, em grupos e oficinas.
Quem pode ser atendido
Podem ser atendidas pelo CAPS as pessoas que apresentem sofrimento emocional moderado e grave, que se beneficiem de atendimento com equipe multidisciplinar, egressos de internação hospitalar, encaminhados das unidades de saúde, ambulatórios e consultórios públicos ou particulares de todas as faixas etárias. Além do público de demanda espontânea, ou seja, pacientes que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas legais ou ilegais (álcool e outras drogas), que desejem tratamento. Estes, não precisam de encaminhamentos.
Em caso de uso abusivo de álcool e outras drogas, o paciente poderá procurar diretamente o Caps. Em caso de outros transtornos psicológicos, o cidadão guabirubense deverá realizar uma avaliação com o médico clínico geral na Unidade Básica de Saúde do seu bairro e, conforme necessidade, será encaminhado ao Caps.