Foto: David. T. Silva

 

Na manhã desta quinta-feira (2), o presidente da Associação Hospitalar de Guabiruba, Roque Hassmann, conversou com a reportagem do Zeitung e informou que foi rescindido o contrato de trabalho da enfermeira que negou atendimento a uma paciente, na terça-feira (31), por ela estar sem máscara. Relembre o caso

Conforme o presidente, ele conversou pessoalmente com a enfermeira que “causou a falta de atendimento”. 

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Ele também reiterou a necessidade do uso de máscara dentro da unidade hospitalar, para segurança da equipe de trabalho e dos próprios pacientes. “Na área hospitalar é obrigatório o uso. Temos atendido casos de Covid-19 e é preciso que todos fiquem protegidos. O uso da proteção não é uma decisão do hospital, vem de cima”, detalhou Hassmann. 

Ainda conforme o presidente, no dia em que foi negado o atendimento, o hospital tinha máscara disponível para fornecer. 

“Sempre procuramos atender a todos da melhor forma possível e quando acontece algo procuramos resolver imediatamente”, completa.  

Repercussão do caso 

Após a publicação da matéria sobre o atendimento negado, diversos leitores se manifestaram pelos canais oficiais do Jornal, de forma pública e também privada. Muitos elogiaram o atendimento do hospital, outros falaram sobre a necessidade do uso de máscara e outros relataram situações semelhantes ao caso abordado na reportagem.  

Uma leitora inclusive presenciou a situação e contou: “Eu estava lá na hora e realmente não tinha máscara, a moça pediu máscara pra ela (enfermeira) e ela disse que era pra ir na farmácia comprar. O esposo tinha deixado ela ali e saído, ela estava sem dinheiro. Enfim, a moça foi mal atendida e saiu chorando passando mal. Eu vi, ninguém me falou.”, declarou. 

“Tenho a salientar que há alguns meses estava muito mal por causa da coluna. Vim trabalhar, porém não consegui e fui ao hospital citado. Estava uma enfermeira só olhando vídeos com som bem alto e eu aguardando. Demorou uns 20 minutos e ela me atendeu. Pediu documentos e pediu para aguardar o médico. Só tinha eu esperando. O médico dentro do consultório sozinho esperando paciente. A enfermeira não foi capaz de entregar minha ficha a ele. Às 13h, o médico saiu para almoçar e me perguntou se estava esperando atendimento. Falei que sim e não aguentava de dor, já esperando uma hora. O médico foi questionar a enfermeira, que gritou com ele e mandou ele fazer o serviço dela, etc. O médico me atendeu, tomei injeção e soro .Como não estava nada bem no dia, não fui procurar alguém para relatar, porém o dia certo chegou. Hoje”, escreveu outro leitor. 

Em mais um relato, uma leitora contou: “Meu cunhado ficou muito ruim no domingo, na festa da comunhão da minha sobrinha e os filhos dele levaram ele para o hospital de Guabiruba. Eles também não queriam atender, porque ele estava sem máscara. Ele é morador da Guabiruba Sul. Quando o filho dele viu que eles não queriam atender ele falou que iria ligar para o prefeito. Até que enfim eles atenderam ele, porque tem diabete. Eu sinto cada vez mais vergonha do ser humano, precisa ser feito alguma coisa. Quantas pessoas vão sofrer. Um dia pode acontecer para eles”. 

 

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