Entrevista: Marcelo Wippel

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Apesar da tecnologia financeira que temos hoje e de muitas transações serem realizadas por meio de aplicativos no celular e na internet, você provavelmente conhece algum bancário. Talvez até tenha ficado amigo de um por causa da quantidade de vezes que vai ao banco, afinal existem procedimentos que precisam ser feitos com a segurança do “olho no olho”. 

No dia 28 de agosto, comemora-se o Dia do Bancário, um profissional administrativo responsável por realizar pagamentos, saques, atendimento ao cliente, venda de produtos, como seguros, entre outros. Apesar de facilmente relacionarmos a profissão à pessoa que fica no caixa, há muitas funções dentro de uma agência que são desenvolvidas pelo bancário e a migração entre os cargos é comum.

O morador do Centro de Guabiruba, Marcelo Wippel, 49 anos, atua como bancário desde 1991. Filho de Dionisio e Juvelina Luzia Wippel, é casado com Marcia Janete Nuss Wippel, com quem tem dois filhos: Guilherme e Marcela.

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Além de bancário, ele é empreendedor e tem uma academia no bairro Pomerania. O presidente do Clube 10 de Junho e integrante do CPP da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro conversa com o Zeitung sobre a profissão 

Guabiruba Zeitung: Como a profissão de bancária surgiu na sua vida? Você sempre gostou da área ou teve algum episódio que o levou a seguir a carreira? 

Marcelo Wippel: Eu trabalhava na empresa Renaux de Brusque. Muito novo ainda, e sempre em busca de novas oportunidades, fiquei sabendo da vaga e participei do processo seletivo. Na época, fiquei muito entusiasmado e deu certo. 

GZ: Desde quando você trabalha como bancário e como foi a preparação e o ingresso na profissão?

MW: Entrei no banco em março de 1991. Claro, que como tudo na vida, era muita novidade. Todos os dias, no começo, eu me preocupava com o que estava pra vir: telefonemas, clientes, mas tudo foi se adaptando e a cada dia que passava eu gostava mais de tudo que a profissão envolvia.

GZ: Alguém da sua família trabalha na área ou você mesma traçou esse objetivo?

MW: Da família, não lembro de ninguém na área, mas tive muitos incentivos dos familiares para seguir a carreira.

GZ: Você também é empreendedor junto com a esposa na GM Academia. A profissão de bancário lhe auxiliou na administração do negócio próprio? Quais as diferenças entre as duas áreas?

MW: A GM Academia já fazia parte dos nossos planos e o conhecimento no ramo financeiro ajudou muito a planejar e administrar essa área. Sou formado em Contabilidade, o que também auxiliou nesse processo.

São áreas muito diferentes, que não se envolvem, pois a Marcia quem está à frente da academia e eu sigo com a profissão no banco. Apenas trocamos ideias e a auxilio no necessário, no profissional. Talvez quando me aposentar faça uma faculdade de Educação Física ainda (risos).

GZ: Como tem sido a profissão nesse momento de pandemia?

MW: Como em todos os setores, para os bancos e bancários não está sendo diferente. Não existem mais reuniões presencias, apenas vídeos. O contato com os clientes, visitas, estão sendo feitas só quando necessárias. Mas está sendo um mundo novo para todos nós, sendo na área profissional ou familiar.

GZ: Para alguém que está estudando ou deseja seguir na profissão de bancário quais as orientações que você daria?

MW: Diria que hoje temos que nos aprofundar no direcionamento da profissão e estudar o que ela nos apresenta. São vários cursos e, claro, a graduação nas áreas.

GZ: Quais os principais desafios da profissão?

MW: A mudança, principalmente na economia e a concorrência, que a cada dia está mais ativa.

GZ: Quais os segredos para ter sucesso na profissão?

MW: Você só tem sucesso na sua carreira se for ético e íntegro ao longo do tempo. Ser bancário, é fazer parte de sonhos de pessoas, seja na aquisição de uma casa própria, na aquisição de um carro, de um projeto empresarial…Sou feliz no que faço e agradeço a Deus todos os dias por ter essa história.

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