Fotos: Divulgação

 

A semana de 22 a 26 de agosto foi diferente para os alunos da Escola Reunida Municipal Cesário Régis, Lageado Baixo. Ao todo, 14 turmas, do pré ao quinto ano, participaram de um projeto de oficinas educacionais ministradas pela professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE). O assunto abordado foi deficiências, tendo em vista que esta é a Semana de Valorização à Pessoa com Deficiência.

Conforme o diretor, Alan Rodrigo Rocha, a Semana tem a função de sensibilizar governo e comunidade em relação às potencialidades das pessoas com deficiências e chamar a atenção para suas necessidades tanto para definição de políticas públicas quanto para o combate ao preconceito. “Não podíamos deixar de abraçar essa causa e dar o suporte para o projeto acontecer. Em nossa escola temos algumas crianças com algum tipo de deficiência, e elas nos ensinam muito a cada dia. A força de vontade que elas demonstram nos fazem, muitas vezes, refletir sobre as nossas vidas. E a maior deficiência está na cabeça de quem é preconceituoso”, afirma Alan.

- Publicidade i -

O projeto

A sala estava preparada para receber os alunos. Primeiro, a professora Araci explicava sobre o funcionamento neurológico das pessoas com deficiência. Após, os alunos passaram por algumas atividades que os davam a experiência de não ver, não ouvir e não falar. Por último, dois vídeos foram passados apresentando histórias de vida de pessoas com deficiência. Tudo isso, em nome do ensino, para que os alunos tenham o conhecimento do que é ser deficiente e de como a pessoa portadora se sente em relação à exclusão.

Para Higor Luiz Hoinatz, do 5º ano B, a oficina foi importante para os alunos se colocarem no lugar do outro e perceberem as diferenças. “Eu aprendi que todos nós temos a mesma capacidade, só que alguns precisam treinar mais do que outros para alcançar seus ideais. Eu me coloquei no lugar de quem tem alguma deficiência e percebi que não é tão fácil se adaptar ao que os outros fazem, mas treinando muito a gente consegue.”

O Victor Hugo Ebel, da mesma turma que Higor, também gostou bastante do projeto. “A apresentação foi muito boa. Eu adorei e também aprendi que todo mundo é igual. Se colocando no lugar da outra pessoa, tu ver que ser excluído não é nada da hora realmente. Somos todos somos iguais.”

“Os alunos tinham muita dúvida e viver essa realidade foi bem importante. Eu pedi pra uma turma fazer desenhos e achei maravilhosa a resposta do que eles entenderam de como poder ajudar. É interessante para toda a comunidade saber a realidade do que é, não só a deficiência, mas quais são as funções perdidas, quais são as habilidades para se trabalhar melhor”, diz a pedagoga do AEE, Araci Helena Soares Wilbert

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

O  Atendimento Educacional Especializado (AEE) complementa e/ou suplementa a formação do aluno, com serviços, recursos de acesso e estratégias que eliminam as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.

O serviço  possui dez profissionais e conta com o suporte de uma equipe multidisciplinar sendo psicóloga, psicopedagoga e fonoaudióloga, especializadas em Educação Especial.

Todos os alunos com necessidades especiais (deficiências, Transtorno do Espectro Autista – TEA, Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH,  Altas Habilidades\Superdotação – AHS) ao serem matriculados no ensino regular, devem automaticamente receber o atendimento do AEE no contraturno, seguindo as diretrizes do Decreto Nº 6.571/08.

No mês de março deste ano, o Atendimento Educacional Especializado foi inserido nas escolas de Educação Infantil e escolas Básicas da rede. Atualmente, o município possui 173 alunos que recebem o atendimento educacional especializado no contraturno uma vez por semana, nas escolas em que estão matriculados.

Mais informações sobre o AEE pelo telefone 47 3308-3102.

Deixe uma resposta

- Publicidade -
banner2
WhatsAppImage2021-08-16at104018-2
previous arrow
next arrow