Foto: Guabiruba Zeitung

Quando o Natal se aproxima, as luzes das velas acesas para Nossa Senhora Aparecida, na capelinha instalada na frente da casa do aposentado Dilson Schaefer e da costureira Ademira, dividem espaço com as lâmpadas coloridas.

Todos os anos, a família enfeita a varanda para lembrar a todos, a importância de viver o espírito natalino. Para este final de ano, um cordão de estrelas foi comprado para a fachada.

“Meu pai é apaixonado pelo Natal. Nunca vi gostar tanto como ele. Desde que eu era pequena ele enfeita e esse ano inventou mais coisas e instalou tudo com o meu namorado”, detalha a filha, Ana Carolina Schaefer.

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A família também mantém vivas as tradições de enfeitar a árvore de Natal e montar o presépio na sala. Seu Dilson gostava mesmo era do pinheiro natural, bem grande, que montava antigamente, mas agora se rendeu ao artificial.

“Quando casamos era sempre o pinheiro natural. Colocava em uma lata no chão e ele ia até o forro. Era aqueles com espinho”, recorda o aposentado. “Meu pai adorava Natal e pisca-pisca. Quando era criança, lembro das novenas de Natal nas casas e todos se reuniam para acender os piscas”, completa ele.

É só começar a escurecer, que quem está em casa acende as luzes. Na hora de dormir, elas são apagadas para voltar a brilhar no entardecer do dia seguinte. “Ligo tudo lá dentro em duas chaves, já fiz para não precisar abrir a porta na hora de apagar”, diz seu Dilson. “É tudo lindo e prático”, acrescenta a filha.

O aposentado conta que, desta vez, não instalou as luzes coloridas que eram da sua mãe. “A força (energia elétrica) está muito cara para colocar tudo. Comprei um novo, acho que esse gasta menos”, diz o aposentado.

Enquanto conversamos, o desfile de São Nicolau passa pela rua. E ele conta que quando era jovem também se vestia de Pelznickel. A roupa era a que o pai ia na roça, paletó e calça velha para sair de casa pelo milharal. “Ia eu e mais três colegas. A gente entregava presentes no dia 24 e ganhava chocolate, dinheiro, cerveja e até champanhe. Era divertido”, recorda.

E assim, as tradições seguem mantidas, de geração em geração!

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