Olá amados leitores Zeitung! Nesta terceira edição iremos descobrir como se libertar da dita cuja bagunça, mas antes lhe pergunto, você sabe o que esta palavra significa? Segundo o Dicionário Oxford é “uma coleção de coisas amontoadas e desarrumadas”, acontece que a bagunça já se espalhou de tal forma, que ganhou maiores proporções, também sendo definida como: coisas que você não usa e não gosta, coisas que estão desarrumadas ou desorganizadas, muitas coisas num espaço muito pequeno e qualquer coisa inacabada.
Ou seja, tudo que represente um peso morto, que não some ao fator alegria e bem-estar. Gerando sintomas como letargia, cansaço, tristeza, procrastinação, aprisionamento no passado, congestionamento no corpo, aumento de peso, confusão mental, estagnação, desarmonia nos relacionamentos, e finalmente, a bagunça custa caro! Que foi o gatilho que usei no título, e agora você compreenderá o porquê. Vamos exemplificar com roupas!
Nossa região é afortunada com diversas fábricas têxteis, e sou muito grata por isto. Mas verdade seja dita, é preciso ser bem resolvida para percorrer as ruas com as vitrines saltando aos olhos, com seus alertas de promoção, e entrar nas lojas “para dar uma olhadinha” sem sair com nada nas mãos. Meus sinceros parabéns para quem consegue este feito. Eu muitas vezes não consigo, parece que mergulho no fantástico mundo do cartão de crédito e volto a realidade ao sair da loja, conferindo o comprovante, pois nem me atentei de quanto gastei. Que lance a primeira pedra quem nunca comprou por impulso.
Não entre em neura de culpa ou remorso pelos gastos extras, nosso propósito aqui é encontrar soluções! Vou recomendar o que já experimentei e deu resultado. Primeiro, faça uma lista de todas as aquisições que você deseja ter, abra seu coração e não deixe nada de fora, independente de quão distante este sonho pareça. Agora enumere em ordem de relevância. Depois estime quanto precisa poupar para cada meta. Finalmente, vamos colocar a mão na massa! Reserve uma tarde de domingo para realizar esta tarefa, vista uma roupa confortável e crie um ambiente agradável, com direito à música e quitutes.
Eis sua missão: separar tudo que não lhe serve mais do que lhe é útil; parafraseando as sábias palavras do apóstolo Mateus, vamos separar o joio do trigo. Sugiro iniciar com seus itens pessoais, e depois partir para os itens da casa. Sinceridade é fundamental, assim como reconhecer suas limitações, então, por hora, não é preciso se desfazer dos itens de valor sentimental, mas daquilo que realmente está parado, e você sabe que não usará novamente. Faça pilhas por categoria, como roupas, sapatos, livros e eletrodomésticos.
Siga sua intuição e também a lógica, se a peça em questão não é utilizada há mais de um ano, você realmente acredita que a usará novamente? Aqui entra a honestidade. Tente não se enganar, empurrando a peça para o fundo do guarda-roupa e a deixando ali parada por mais um ano. Para incentivar o desapego, avalie o estado da peça, recorde seu custo e estipule por quanto poderia vendê-la. Vá anotando item por item que pode ser vendido, e ao final, você terá sua mina de ouro! Some quanto este montante poderá lhe render, e se surpreenda com a mágica do desapego. Afinal, se as peças estão em bom estado, podem ser úteis para outros, revertendo em renda extra para você. Todos ganham!
Você poderá finalmente investir nos itens de sua lista de desejos, sem precisar tirar um centavo de sua renda mensal! E de lambuja desentulha toda energia estagnada de seu lar, além de ganhar mais espaço. Participe deste desafio! Acredito que todos somos capazes de se libertar do excesso, e viver apenas com o que eleva nossa energia! No decorrer desta jornada, fotografe sua montanha de desapego. Para incentivar este movimento, publique estas fotos e marque nosso Instagram, fengshui_artebemviver. Ali você estará motivando outras pessoas com seu exemplo, e estarei disponível para lhe ajudar com qualquer dúvida. Na próxima edição vamos descobrir algumas técnicas de organização de roupas, não perca!
Até a próxima! Desejo à todos um lar abençoado!
