Chefes com as bandeiras do Grupo Escoteiro Dragões da Montanha e de Guabiruba no grupo em Brusque no evento de sábado (6). Foto: Ch Deise Fernanda/GEB

 

Nem todo mundo pode dizer “palavra de escoteiro” e fazer o sinal quando faz alguma afirmação, mas a partir de 2022, Guabiruba pode ver e ouvir a expressão com mais frequência. Isso porque o Grupo de Escoteiros Dragões da Montanha deve iniciar as atividades ainda no primeiro trimestre do próximo ano.

O diretor presidente, Márcio do Nascimento, Chefe Escoteiro dos Dragões da Montanha, conta que o processo de implantação do grupo começou ainda em 2020, mas com a pandemia causada pelo coronavírus, os planos precisaram ser adiados.

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Com o apoio do poder público guabirubense, o local escolhido para a sede foi a escola Carlos Maffezzolli, no bairro São Pedro. “Pensamos numa maior integração com a comunidade, já que a escola fica fechada aos sábados, que é quando são feitas as atividades do grupo”, comenta.

De acordo com o presidente, os escoteiros trabalham muito a integração com a  comunidade, pois todo o trabalho é 100% voluntário. Ele conta que mesmo adultos que não têm filhos que participem, podem ser voluntários no grupo. 

“O escoteiro funciona como um complemento educacional, nós somos associados à União dos Escoteiros do Brasil, associada à Scout inglesa. Quando os pais levam os filhos e conhecem o trabalho que realizamos, acabam se voluntariando para auxiliar, tendo em vista que o número de crianças e adolescentes, depende do número de adultos voluntários”, como foi o próprio caso, complementa.

A ideia de ter um grupo escoteiro em Guabiruba surgiu quando Márcio, morador do município, ouvia falar dos escoteiros na cidade de Brusque, e ainda segundo ele, ninguém sabia onde ficava a sede. Percebendo essa demanda, o chefe começou a trazer os escoteiros para realizar atividades no município e os demais chefes conversaram e apoiaram a ideia de implantar um grupo na cidade. “Se Nova Trento e São João Batista têm, vamos criar um grupo também em Guabiruba”, conta.

O chefe dos Dragões da Montanha ressalta que a educação promovida pelo escotismo tem o seu porquê, é uma maneira de inserir valores sem que seja percebido diretamente pelas crianças, que aprendem à medida em que crescem e passam a entender.

Dos quatro ramos do escotismo, Guabiruba começa com dois que são os Lobinhos – podem participar crianças de seis anos e meio até os 10 anos de idade, que tem a concentração educativa no processo de socialização, e o Escoteiro – que podem fazer parte crianças de 11 à 14 anos e que tem ênfase no processo de ampliação da autonomia.

Além dos dois ramos que Guabiruba vai receber, existe ainda o Sênior de 15 a 17 anos e o Pioneiro para faixa de 18 a 21 anos.

Atualmente, estão confirmadas 16 crianças que desejam participar do grupo em Guabiruba. Três delas participam do grupo em Brusque e desejam ser transferidas para o Dragões da Montanha, assim como os chefes que receberam o lenço no sábado (6) no Grupo Escoteiro Brusque, na cidade de Brusque.

O Lenço e a Promessa

O sábado (6), foi o dia dos Chefes Escoteiros Edevaldo Dalabeneta e Valdirene Dalabeneta receberem o lenço e fazerem a promessa escoteira que preza pela própria honra, pelos deveres espirituais ou religiosos, e de ajuda ao próximo. O evento foi realizado no Grupo Escoteiro Brusque, que fica no centro da cidade vizinha.

Edevaldo comenta que foi um misto de emoções quando se lembrou que há muitos anos já tinha o desejo de ingressar no grupo. 

Dalabeneta conta que para deixar o momento mais feliz, sua esposa Valdirene também fez a promessa e recebeu o lenço, assim como seus filhos Guilherme (13), e Gustavo (7), que estão em preparação para realizar a promessa escoteira.

“Um momento ímpar de pertencimento a um movimento mundial que visa auxiliar na educação de crianças e jovens a terem autonomia, autoconfiança e liderança”, explica Valdirene.

Ela acredita que as crianças são “terreno fértil” e completa dizendo que colocar-se à disposição, com a promessa de fazer seu melhor possível, é muito emocionante.

Além dos chefes de seção Edevaldo e Valdirene, ainda fazem parte da implantação e do novo grupo Claudinei Bette, também como chefe, Gisele Ribeiro do Nascimento, que tem a função de diretora financeira, e Sidnei Dematé como diretor administrativo.

 

1 COMENTÁRIO

  1. Sucesso para esse Grupo de Escoteiro que esta se formando, muito feliz em ver de perto esse movimento se transformar… Sempre Alerta!! Melhor possível!!

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