Guabiruba registrou um aumento de 8,63% no número de eleitores que se filiaram a partidos políticos em um período de quatro anos, conforme informações divulgadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).

O levantamento, feito através de dados do site do TRE-SC, compreende o período de janeiro de 2016 a 2020. Ao todo, 126 pessoas se inscreveram em agremiações políticas, saindo de 1.459 para 1.585 eleitores filiados. O número de partidos com representantes no município também mudou, passando de 17 em 2016 para 18 legendas atualmente.

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Rivalidade nas filiações

Habituados a protagonizar uma disputa política acirrada em Guabiruba há anos, o MDB e Progressistas são os partidos que mais registraram filiações em quatro anos.

Hoje na oposição ao governo Matias e Zirke, o MDB teve um aumento de 14,58%, passando de 329 para 377 filiados no período, o que corresponde a um aumento de 23,78%. O partido hoje é representado pelos vereadores Haliton Kormann e Jaime Nuss na Câmara Municipal e esteve à frente da administração municipal pela última vez entre 2009 e 2012, quando foi governada por Orides Kormann, principal liderança emedebista da cidade.

Apesar do crescimento de apenas 4,29% em quatro anos, pulando de 396 para 413 novos membros, o Progressistas continua sendo a sigla com o maior número de filiados na cidade com 26,05% de partidários. O partido, que desde 2013 governa a cidade de Guabiruba, conta também com os vereadores Cristiano Kormann, Paulo Ricardo Gums, o Minhoca, Rosita Kohler e Waldemiro Dalbosco, sendo a legenda com o maior número de representantes no Poder Legislativo local.

O terceiro partido a registrar um aumento no número de quadros na cidade é o Democratas. Dentro do período analisado, sete eleitores se filiaram a legenda, somando 187 membros, totalizando um crescimento de 3,88%. A sigla hoje possui apenas um parlamentar na Câmara Municipal, o vereador Harri Westarb Neto, o Godo, e teve Nilton Rogério Kohler, o Tindo, como candidato a vice-prefeito na chapa composta com o MDB nas eleições municipais de 2016. 

Esquerda perde força

Na contramão das três maiores siglas do município, os partidos que se encontram à esquerda do espectro político tiveram uma diminuição entre seus membros. Segundo dados do TRE-SC, legendas como o PT e o PDT perderam filiados.

Embora ainda possua uma militância engajada em todo o Brasil, os petistas ocupam a oitava posição no número de membros em Guabiruba. Apesar de ter composto a chapa vencedora das eleições em 2012, o PT teve uma baixa em seus quadros no período e possui hoje 76 filiados. O vereador Felipe Eilert dos Santos é o único representante da legenda na Câmara Municipal de Guabiruba.

O PDT também registrou queda no número de filiados em quatro anos. O partido, que em janeiro de 2016 tinha 165 membros, conta agora 160, ou seja, uma diminuição de 3,03%. A sigla não tem representantes eleitos.

Novatos no jogo

Em 2020, além de novos atores, a disputa eleitoral guabirubense poderá contar com a presença de dois novos partidos. Impulsionados pelas eleições de 2018, o Patriotas e o PSL (partido pelo qual Jair Bolsonaro chegou à presidência) podem ser as novidades para o pleito deste ano.

O Patriotas, sigla oriunda do PEN, herdou parte de seus membros do antigo partido. Em janeiro de 2016, o PEN guabirubense contava com 12 filiados e em 2020 são 13.

Já o PSL, que não possuía um diretório no município até janeiro de 2018, aproveitou a onda bolsonarista para fincar bandeira em Guabiruba. Em janeiro de 2020, o partido possui três filiados, correspondendo a 0,18% dos eleitores filiados. O principal nome da legenda na cidade é o ex-vereador Osmar Vicentini, que apesar de ter ido mal nas urnas durante a disputa pela prefeitura na eleição de 2016, surpreendeu com os resultados de votos ao se candidatar a deputado estadual, sendo beneficiado pela onda bolsonarista.

 

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