Foto: Divulgação/Ideia Comunicação

 

O Núcleo de Escolas de Idiomas, da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr), promoveu na noite de quinta-feira, (24), no hall de entrada do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB), um evento de homenagem à empresária Helga Erbe Kamp, precursora do ensino de línguas estrangeiras. Na ocasião, dona Helga ainda lançou e autografou seu segundo livro: “Crônicas de Micki: de meu jardim de memórias”.

“É muito bom estar entre mulheres que são espelhos para todos nós. Estou feliz porque a ACIBr, através do Núcleo de Escolas de Idiomas, propôs este momento de homenagem a uma pessoa tão importante, que é a dona Helga. É a partir da valorização da nossa história que construímos um futuro melhor”, comenta a presidente da ACIBr, Rita Cassia Conti.

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A coordenadora do Núcleo de Escolas de Idiomas, Carina Ristow Kohler, enalteceu a importância deste reconhecimento. “Dona Helga é uma mulher à frente de seu tempo, uma incentivadora da leitura, da cultura e, sobretudo, do ensino de línguas em nossa cidade. Foi aqui que ela abriu a primeira escola de idiomas, quando Brusque tinha apenas 30 mil habitantes. Ela merece esta homenagem e nós nos sentimentos honrados em organizar este momento”, enfatiza.

Reconhecimento

Dona Helga chegou cedo ao evento de lançamento. Com a ajuda dos filhos, organizou os livros e palpitou sobre um lugar de destaque para um retrato seu, pintado em quadro, na década de 1950. É esta imagem, inclusive, que estampa a capa de seu novo livro de crônicas.

“É uma gratidão enorme em poder, finalmente, compartilhar estas histórias”, comemora a empresária e escritora.

Segundo ela, ser responsável pela abertura da primeira escola de idiomas em Brusque foi um acaso que ela não pôde evitar. “Meu terceiro filho ainda era pequeno e me dedicava inteiramente à família. Mas minha mãe (Irmgard von Buettner) me incentivou. Ela disse que eu poderia me tornar uma boa professora porque tinha conhecimento de línguas”, conta.

Há 30 anos, a diversidade de idiomas era comum, praticada e incentivada na casa de Helga. “Vivíamos em um ambiente de cultura. Na sala de estar haviam revistas em, pelo menos, três línguas. No primeiro momento quis que meus filhos aprendessem. Em casa se falava o alemão e, na escola, o português. Mas ainda havia o inglês, o francês. Escrevi uma crônica sobre isso, já que o aprendizado de línguas estrangeiras é algo que depende da vontade e precisa vir do coração”, afirma.

Aos 90 anos, Dona Helga destaca que tem planos para o futuro, mas prefere não revelar ainda. Além da mãe, ela cita também a gratidão ao marido, Ernest Otto Kamp, seu grande companheiro de vida e aventuras, que faleceu em 2021.

 

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