Divulgação/Ilustrativa

 

“Durante a manifestação de qualquer doença respiratória, a dica é voltar a utilização das máscaras, o que protege tanto a pessoa que apresenta os sintomas, quanto os outros que convivem com ela”, orienta o médico alergista e imunologista Phelipe dos Santos Souza.

Há muito tempo, Maria das Dores Gonçalves, de 62 anos de idade, sofre com a alergia que aumenta nos dias mais frios. Agora, com o início oficial do inverno nesta quarta-feira (21), a aposentada também já retomou uma rotina de cuidados. “Sofri muito até procurar um especialista e tomar as medicações corretas. Além disso, passei a redobrar os cuidados com a alimentação e com a qualidade de vida”, descreveu.

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Segundo o médico, que é membro da Associação Brusquense de Medicina – ABM, no inverno as doenças infecciosas são mais comuns, como os resfriados, a gripe e até mesmo quadros de pneumonia. “Os quadros de alergia são comuns nesta época do ano, normalmente, por conta da exposição a alergias como no caso da poeira, dos ambientes que ficam mais fechados, do ar mais frio e seco. Assim, tendem a descompensar a parte respiratória dos indivíduos que são sensibilizados, e manifestar as doenças alérgicas, principalmente, a rinite alérgica e a asma”, explicou.

Idosos e crianças sofrem mais no inverno

Segundo o especialista, os idosos e as crianças são, frequentemente, os mais acometidos pelas doenças infecciosas por conta da vulnerabilidade do sistema imunológico, desta maneira, acabam se infectando com mais facilidade, fazendo quadros um pouco mais arrastados de infecções respiratórias.

“Durante as infecções respiratórias o momento de procurar assistência é após o surgimento dos sintomas que vagam o quadro infeccioso dentro das primeiras 24 até 48 horas. Se não for observada uma melhora com uso de sintomáticos, repouso e maior ingestão de água e, além disso, o indivíduo tiver progressão dos sintomas comprometendo o seu bem-estar e persistência de febre e falta de ar, muita dor muscular e indisposição, um médico deve ser procurado para poder estabelecer um movimento terapêutico e, a partir deste momento, um plano e ação e tratamento para poder recuperar o estado geral do paciente. Este plano deve ser seguido e muito observado, caso os sintomas persistam deve retornar para avaliação”, orienta.

“Com relação às doenças alérgicas, principalmente, a questão da asma e da rinite, nesses momentos onde o clima começa a se modificar e a temperatura começa a cair, se o quadro de base já estiver com alguma manifestação, alguma descompensação, vale uma visita ao médico assistente, quer seja o alergista, pneumologista ou otorrino, para poder fazer um tratamento de resgate, manter a doença controlada e conseguir passar melhor o período mais frio do ano”, completa.

Tratamentos

Doutor Phelipe orienta ainda que a melhor opção para evitar as doenças relacionadas ao inverno é fazer uma boa higienização das mãos, manter ambientes bem ventilados e durante a manifestação de qualquer doença respiratória, voltar a utilização das máscaras, o que protege tanto a pessoa que apresenta os sintomas, quanto os outros que convivem com ela. Já com relação às doenças alérgicas, o melhor é evitar os “gatilhos” que descompensam, principalmente, os alérgenos, como a poeira ou pêlo de animal, pólen ou outros causadores de alergia.

Além disso, alerta para outros cuidados que as pessoas devem ter para manter uma ótima qualidade de vida durante o inverno. “Quanto mais saudável o indivíduo, mais saudável é o seu sistema imunológico, e isso não esta necessariamente abribuído a nenhuma fórmula mágica. Ingestão de água, uma alimentação variada com micronutrientes em boa quantidade, de maneira adequada, diária e bem distribuída, prática de exercício físico, redução de estresse e uma boa qualidade do sono são as melhores medidas para se manter protegido de qualquer doença, quer seja no inverno ou em qualquer outra época do ano”, orienta.

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