Natalia Beatriz Souza: Destaques nos treinos e agora, no sul-brasileiro

Atleta quer se tornar campeã mundial de jiu-jítsu e ingressar no UFC

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Crédito foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Natalia Beatriz Souza. Se você está atento às notícias de Guabiruba, certamente já ouviu ou leu esse nome. A atleta de jiu-jítsu se consagrou campeã do Campeonato Sul-Brasileiro, que ocorreu no dia 2 de fevereiro, na cidade de São José, região da Grande Florianópolis. O campeonato foi organizado pela da Confederação Brasileira de Jiu-jítsu (CBJJ). Natalia conquistou a medalha de ouro na categoria Adulto Faixa Branca Pesado.

A campeã é natural de Ivaiporã (PR) e mora em Guabiruba há 13 anos. Ela começou a treinar jiu-jítsu aos 15 anos, movida pela paixão por esporte, em especial por lutas marciais. “Sempre gostei de esporte, jogo futsal também, quando era menor vivia jogando bola, e treinando judô, fui uma criança muito ativa”, conta.

A vitória no Sul-Brasileiro foi uma surpresa para a atleta. “Eu fiquei muito emocionada, muito feliz mesmo. Achei que não iria conseguir competir porque fiquei a semana que antecedia a competição sem treinar, pois estava doente, ainda no campeonato eu não estava tão bem, quando ganhei a última luta eu chorei, achei que não iria conseguir”, relembra.

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Para ela, o jiu-jítsu é mais um degrau rumo ao UFC, seu grande sonho. Mas até lá, Natália pretende vencer grandes campeonatos na arte marcial. “Meus objetivos principais são ganhar alguns campeonatos grandes, como o Mundial e Brasileiro de Jiu-jítsu até me tornar campeã mundial”, salienta a atleta.

Nocauteando o Machismo

Em diversas profissões as mulheres precisam enfrentar situações machistas que tentam limitar sua capacidade de desenvolver o seu trabalho com excelência. No esporte não é diferente e quando o ambiente é majoritariamente masculino os desafios são ainda mais difíceis.

Questionada sobre como é ser uma mulher que quer ingressar no UFC, Natalia explica suas dificuldades. “É bem difícil, uma caminhada muito longa porque vou ter que passar a treinar outras modalidades, mas com persistência e humildade acredito que chego lá. Nós mulheres temos que lutar não só dentro do tatame mas fora dele também, contra o preconceito. O machismo está presente em todos os esportes, incluindo os de luta”, enfatiza.

Destaque nos treinos

Natalia conheceu o projeto guabirubense de jiu-jítsu, realizado na escola Professor João Boos, comandado pelos professores Halley Schaefer e Eduardo Bittencourt. Devido ao destaque nos treinos, os professores recomendaram que ela treinasse no Centro de Treinamento de Jiu-Jítsu Valter Gomes. Na equipe do C.T., Natalia ingressou como atleta na categoria Juvenil Faixa Branca e recentemente estreou na categoria Adulto Faixa Branca Pesado. 

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