Simone Cristina Dalbosco
@simonedalboscooficial
Trainer de Desenvolvimento Humano
Esp. em Gestão Estratégica Empresarial
Esp. em Gestão Educacional
Quantas vezes em nossas vidas, somos pegos de surpresa por situações, que contrariam nossos desejos e sentimentos? Quem nunca julgou alguém, seja na sua vida pessoal ou profissional, pela postura, crenças e valores, que atire a primeira pedra.
Lembro-me de um dia que uma grande amiga e cliente, me contou que embora tivesse realizado o processo de coaching comigo, este que por sua vez, já tinha transformado sua vida, ainda desejava e já tinha realizado um segundo processo de coaching com outro profissional para ter uma nova experiência. Naquele momento, sem exitar, me vi praticando o pior de todos os julgamentos. Como poderia ela me abandonar? Me trocar? Meu processo de coaching não seria bom o suficiente? Ou eu não seria uma boa profissional?
Todo ser humano em qualquer situação é predisposto a julgamentos, mesmo quando infundados. Esses por sua vez, surgem não do nosso coração, mas sim da nossa mente e do nosso ego. Os julgamentos são uma forma de nos defendermos de nós mesmos, de nos escondermos atrás de nossas fragilidades, de tudo o que pensamos e não podemos manifestar, impedindo assim que os outros tenham acesso a nós e nossos pontos a serem melhorados.
Tomamos decisões baseados em nossas crenças e valores, ou seja, nosso julgamento parte de tudo aquilo que acreditamos ser ‘verdade’ para nós mesmos. Quando reflito sobre o ocorrido daquele dia, me pego pré-julgando a atitude de alguém, por uma crença limitante de incapacidade, e tenho clareza do quão importante é reconhecer que todo ser humano precisa se autoconhecer e se autodesenvolver.
Talvez você se identifique como relato acima, mas o que eu posso lhe afirmar é que, tudo que não lhe agrada no outro e nas situações que você tem vivenciado, e tem feito com que busque desculpas e julgamentos, nada mais é do que um reflexo do que você precisa melhorar em si mesmo.
Como diria Chico Xavier: ” Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser.” Permita-se amar, ao invés de julgar. Solte todas as expectativas que têm criado sobre os outros e permita-se viver uma segunda chance.