Presidente questionou o porquê de manter as crianças na escola e ressaltou o uso promissor da cloroquina em seu pronunciamento na terça-feira, 24. Crédito foto: Divulgação

Muitas dúvidas e discussões surgiram, principalmente nas redes sociais, após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro na noite de terça-feira, 24, quando o líder do Executivo nacional apresentou questionamentos quanto a necessidade de manter as escolas fechadas e ressaltou o uso da Cloroquina para o tratamento da Covid-19.

Afinal, qual a importância de manter as escolas fechadas?  A Agência Brasileira de Notícias, (Agência Brasil) divulgou na terça-feira, um estudo realizado em Singapura, sobre a eficácia do isolamento social no combate ao Covid-19. Por ser um problema mundial, o novo Coronavírus movimenta pesquisadores e cientistas do mundo todo em buscas de respostas.

O estudo de Singapura revela que adotar múltiplas interdições sociais – incluindo o fechamento de escolas – terá o maior impacto na contenção do covid-19. Colocar pessoas infectadas e seus familiares em quarentena, fechar escolas e impor distanciamento em ambientes de trabalho e no teletrabalho podem limitar a disseminação, revelou o estudo, mas uma combinação de todos os três é o mais eficaz para diminuir os casos.

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A cura para uma doença e a mudança de hábitos são coisas que levam tempo e muitos testes e horas de pesquisas. Na quarta-feira, 25, o Ministério da Saúde anunciou que vai liberar à partir de sexta-feira, 27, 3,4 milhões de unidades do Cloroquina, medicamento usado tradicionalmente contra a malária, lúpus e artrite, para que médicos possam avaliar sua eficácia em pacientes graves do novo Coronavírus.

Um protocolo, que prevê cinco dias de tratamento, foi elaborado. O uso do medicamento deve ser sempre dentro do ambiente hospitalar, com acompanhamento médico, em detrimento de seus efeitos colateriais.

“O que o Ministério da Saúde está fazendo é deixar o arsenal  à mão do profissional médico. Se ele entender que o paciente grave pode se beneficiar, o que vamos fazer é deixar esse remédio ao alcance dele”, destacou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Já o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Viana, enfatizou que o uso será restrito e que, nos casos de pacientes graves, os benefícios podem superar os riscos. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o medicamento demonstrou ter ação contra o vírus em laboratório e ainda uma melhora em caso de pacientes graves, porém é necessário analisar evidências clínicas mais contundentes. “A única evidência mostra aparente redução da carga de vírus em secreções respiratórias”, destacou a pasta.

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