Na segunda-feira (17) o Observatório Social de Brusque (OSB Brusque), que também atua nos municípios de Guabiruba e Botuverá, elegerá seu novo Conselho de Administração e Conselho Fiscal para o biênio 2023/2025.
Após quatro anos como presidente, Claudemir Marcolla, representante da Câmara de Dirigentes Lojistas de Brusque (CDL Brusque), encerra seu ciclo indicando o atual diretor executivo, Evandro Gevaerd, representante da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), para o cargo da presidência. A votação reunirá membros das entidades fundadoras e a eleição terá chapa única.
Sobre os últimos quatro anos, o presidente Marcolla faz balanço de sua gestão elencando os principais desafios e conquistas nesse período.
Quais os momentos mais marcantes da sua gestão?
Nós tivemos diversos reconhecimentos nesse período, mas os mais marcantes foram os momentos em que nós fomos homenageados. Recentemente, recebemos da Associação Empresarial de Brusque o troféu inspira ACIBr, mas também tivemos outros momentos marcantes como o programa de Colaboração e Monitoramento de Contratos e Licitações, que venceu a 3ª Edição Prêmio de Boas Práticas em Gestão Pública de Santa Catarina, promovido pelo Departamento de Administração Pública do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas da Universidade do Estado de Santa Catarina, além de outras homenagens e destaques recebidos. Enfim, essas premiações e homenagens marcam pontualmente esse período de gestão, porque congratula o serviço de toda a equipe. Não só da presidência, que é um cargo institucional, mas de todos, enaltecendo a qualidade do serviço feito pelo Observatório Social em prol de toda a sociedade.
E quais os principais desafios superados?
Sem dúvidas foi o período da pandemia. Tivemos que nos adaptar para levar nosso programa voltado para à cidadania, o “Era uma vez, uma semente do bem”, de maneira virtual, e que continua rodando neste formato até hoje. O principal desafio foi conseguir nos adaptar naquele momento, quando a gente não podia visitar as escolas com todas as nossas ações e não tinha mais aula presencial, mas nossa vontade era continuar com pelo menos algum programa no formato que a situação exigia e conseguimos superar isso.
O que você leva de aprendizado/mudança após essa experiência como presidente do Observatório Social de Brusque?
O principal aprendizado que eu levo é o de acreditar. Muitas vezes a gente vê tanta barbárie acontecendo nesse mundo e esquece de perceber que ao nosso lado tem pessoas valorosas querendo um mundo melhor. E essas pessoas são a maioria. E essa visão do bem eu aprendi com o pessoal do Observatório Social, de querer e lutar pelo bem social e pelo bem comum. Então, o maior aprendizado que posso destacar é o de acreditar e ter fé, além de entender que a mudança começa por baixo. Não adianta a gente ficar no sofá reclamando, temos que tentar fazer a nossa mudança em prol do coletivo.
Como será o processo de transição da gestão?
O processo de transição sempre acontece de maneira muito saudável, natural. Da mesma maneira que o Pedro ficou por 8 anos e me convidou a ser o próximo presidente, eu fiquei por 4 anos e convidei o Evandro para ser o próximo presidente. Claro que tudo isso em acordo com as entidades fundadoras. O Evandro já estava dentro do processo, mas agora assumirá um cargo mais institucional e estratégico do que operacional. Ninguém está mais preparado do que ele para essa função.
Você continuará fazendo parte da entidade. De que forma?
A gente sai do Observatório, mas o Observatório não sai da gente. Nesse momento eu não farei mais parte da Entidade, creio que a mudança de lideranças é extremamente necessária para oxigenar a energia dos trabalhos. Fica o carinho, admiração e a amizade com toda equipe, mantenedores e voluntários.
Alguma mensagem ou momento que gostaria de destacar?
Só tenho a agradecer, principalmente a CDL por ter me indicado à presidência na época, por intermédio do então presidente Fabrício Zen, pois são sempre as entidades fundadoras que fazem essa indicação. Agradeço ao Evandro por todos os ensinamentos desde 2016 e, principalmente, por todo o suporte que deu durante a minha gestão. Também à toda diretoria, que são pessoas fantásticas e sempre nos deram muito apoio em horas extremamente necessárias. Agradeço em especial a equipe. Quando falamos do Observatório Social em outro municípios, temos que falar que Brusque é diferenciada por causa das pessoas. Eu não sei se é sorte, ou se é uma benção, mas as pessoas que nós temos do lado trabalhando são muito acima da média e entregam muito, mas muito mais do que são pagas para fazer, além de nossos voluntários. Também agradeço aos agentes públicos, entidades apoiadoras e a imprensa que sempre estiveram de portas abertas.