Os prefeitos da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI) se reuniram na tarde deste sábado, 11, em uma reunião virtual para tratar do avanço do coronavírus e a eminência de reclassificação do risco potencial grave na região para gravíssimo pelo Governo de Santa Catarina.
Uma das preocupações dos prefeitos é o possível colapso das vagas de UTI na AMMVI nos próximos dias, caso os diagnósticos da doença continuem aumentando. A adoção de medidas conjuntas e individuais de cada cidade, buscando alternativas para conter o avanço do coronavírus também foram analisados.
Conforme o prefeito de Guabiruba e presidente da AMMVI, Matias Kohler, a reunião tratou da necessidade de medidas de restrição que caberá a cada município. “Não temos nada alinhado como AMMVI, mas sabemos que temos que tomar alguma atitude”, afirma. “Agendamos para terça-feira uma reunião com o Secretário de Estado da Saúde, André Mota Ribeiro, para tratar da limitação de vagas de UTI e a ação que vamos fazer na semana que vem é justamente reunir o esforço dos 14 municípios para viabilizar mais leitos”, complementa.
Cada município deverá anunciar ações. Em Guabiruba, a expectativa é de que quarta-feira sejam anunciadas novas medidas. “A unanimidade é a inviabilidade do retorno das aulas no início de agosto. Então, serão mais 30 dias para voltar a pensar na volta às aulas. É um cenário totalmente inseguro”, enfatiza.
Em Brusque, já há alguns encaminhamentos e na segunda-feira (13) um encontro com o grupo gestor deverá definir novas ações epidemiológicas. Segundo o prefeito de Brusque Jonas Paegle – “entre os prefeitos da AMMVI já é consenso que é preciso adotar estratégias mais rígidas para barrar o avanço do coronavírus. Até porque existe a possibilidade do Vale do Itajaí entrar na classificação de risco gravíssimo, assim como aconteceu em outras partes de Santa Catarina” – pontua.