Roque Hassmann

Roque Hassmann (56) é o presidente da Associação Hospitalar de Guabiruba, trabalho que realiza voluntariamente. Ele mora no bairro Aymoré e é casado com Edivalma, com quem tem dois filhos: Raquel Munique e Luan Henrique. Trabalhou por 27 anos na empresa Schlösser e por seis anos foi presidente da Associação Atlética Schlosser. Durante 14 anos, também presidiu a Associação de Pais e Professores (APP) da escola Arthur Wippel. Em sua trajetória, foi ainda tesoureiro da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Guabiruba, entre outras atividades.

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Confira abaixo a entrevista que Hassmann concedeu ao Guabiruba Zeitung sobre o trabalho da entidade e seus desafios:  

Desde quando atua na Associação Hospitalar de Guabiruba? Como foi seu ingresso na instituição?

Atuo desde 2019. Como sempre fui voluntário em várias áreas, o senhor Osnir Schlindwein me convidou e eu aceitei.

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Como é o trabalho da associação?

 Nós trabalhamos para atendermos cada vez melhor as pessoas que necessitam.

Quais as principais ações da associação?

Dar cada vez mais condições de atendimento aos que precisam do hospital.

A pandemia de Covid-19 modificou o trabalho realizado? De que forma?

Modificou sim. Sobre o atendimento que é mais restrito. Toda a equipe de enfermagem teve que se adaptar aos atendimentos devido a pandemia.

Quantas pessoas fazem parte da associação? É possível ser voluntário?

Atualmente são 17 pessoas que fazem parte e quem tiver interesse pode ser voluntário sim. Pessoas interessadas em colaborar com a associação hospitalar também podem entrar em contato com os membros da diretoria ou contribuir com o troco solidário, realizado pelo Supermercado Carol. Também estaremos com a campanha troco solidário na casa lotérica da cidade. A Associação Hospitalar de Guabiruba agradece a toda a população, empresários, Prefeitura, Secretaria de Saúde por toda colaboração prestada a esta entidade.

Guabiruba hoje depende de Brusque, principalmente do hospital Azambuja, para atender sua população via SUS. Como o senhor avalia esta questão?

Nós estamos colocando a documentação em dia para trazer o SUS de volta.

Havia a negociação para que o hospital Azambuja administrasse o hospital de Guabiruba. Quais os motivos da discussão não ter avançado?

Em momento algum fui procurado para conversar sobre este assunto. Quando surgiu esse boato eu já era presidente. Em nenhum momento alguém do Hospital Azambuja veio me procurar. E se fosse pra ter uma conversa com isso, não é com o prefeito, nem com ninguém, primeiro seria com o presidente da associação hospitalar. Acredito que essa possibilidade tenha sido ventilada em âmbito político. Quando eu assumi a associação hospitalar, como sempre fiz nas demais que prestei serviço voluntário, a primeira coisa que pedi foi para não envolver política. Porque se começar envolver política, um puxa pra cá, outro pra lá, e se começa a perder com isso. Nós precisamos pensar na população, que é quem precisa. É em cima disso que eu trabalho.

E se houvesse interesse?

Teríamos que conversar. Sempre falei, não sou eu sozinho que decido. O meu nome é só o primeiro da lista, mas o último nome tem a mesma força que eu. Se a gente não fizer isso, é só o presidente que manda? Não é por aí. Todo ele tem de ter força igual, com isso fazemos uma equipe e graças a Deus estou há anos nisso e nunca tive problema em nenhuma diretoria até hoje. A gente trabalha. 

Quais as principais conquistas da entidade na sua gestão?

Reformamos a área interna do hospital e conseguimos a certidão negativa estadual.

Quantos atendimentos mensais o hospital realiza? Quais procedimentos são feitos no local?

Em média são realizados 1.200 atendimentos mensais. A equipe médica é de uma empresa contratada (terceirizada), que presta serviço para a associação hospitalar. Os hospitais já trabalham assim e funciona. Então, não são sempre os mesmos médicos, têm uma escala. Temos apenas o pronto-atendimento, não temos especialistas, são clínicos gerais. Se recebemos um caso mais grave, o paciente é encaminhado para o Hospital Azambuja.

A associação possui ambulância?

Sim, temos uma ambulância à disposição. Do momento em que abre o hospital até fechar. Fica na lateral. Em caso mais grave o paciente vai com a ambulância e com um médico até Brusque. Isso é obrigatório, a Lei exige.

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