Foto: Diego Sestrem / Zeitung

A segurança no Parque Municipal Vereador Érico Vicentini voltou a ser assunto no plenário na noite de terça-feira (25). O vereador Diego Borges Veneruchi (PSD) utilizou a palavra livre para relatar uma briga ocorrida em uma de suas visitas ao local. “Estive lá alguns dias atrás e presenciei o início de uma briga, onde foi usado até pedaços de madeira. Graças a Deus não aconteceu nada. A população que estava ali conseguiu amenizar a situação. Pensando no bem-estar da comunidade, acho que nós precisamos sentar, juntamente com o Subtenente Wilke, e tentar chegar a uma solução, algum projeto para a gente ter mais segurança lá no parque”, destaca.

“Eu frequento o parque, gosto muito de estar lá, e essa situação que presenciei foi bem complicada. É notável que eles [Polícia Militar] fazem o patrulhamento, mas sabemos que não tem como ficar lá o tempo todo. Por isso precisamos sentar e pensar em soluções. Cada um trazendo seu conhecimento vamos conseguir chegar a um consenso”, conclui Veneruchi.

Assunto frequente

- Publicidade i -

Na sessão do dia 11 de fevereiro deste ano, o vereador Carlos Henrique Graf da Silva (PSD), solicitou à Polícia Militar, que fossem feitas rondas na região do Parque Municipal. “O nosso Parque Municipal é um lugar para a gente ir com os filhos, com a família, e está acontecendo muita coisa lá dentro. Eu pude presenciar, domingo de manhã, cenas lamentáveis lá dentro do parque. Nós vamos ter que procurar medidas, pois daqui a pouco como está acontecendo os problemas nas pracinhas, o nosso parque vai ficar igual”, ressaltou.

Já o vereador Osmar Vicentini Filho (PL), falou sobre a situação na sessão de 25 de fevereiro, destacando o frequente uso de drogas no local. “As famílias estão indo lá para se divertir, soltar o cachorro, descansar, se conectar com a natureza, e eu tive muitas reclamações sobre isso”, destacou.

O que diz a PM

Para o Comandante da Polícia Militar de Guabiruba, Subtenente Murilo Wilke, presente na sessão da Casa Legislativa, a aproximação da viatura no local acaba dispersando as pessoas que estão praticando atividades ilícitas. “Continuamos fazendo rondas, como em todas as cidades. Mas nós somos uma polícia ostensiva, bem visível. Então, quando chegamos no local, as pessoas que estão ali acabam cessando o som alto, discussões mais acaloradas. Mas a Polícia Militar está presente, fazendo rondas e buscando essa tranquilidade para a população. O local, por ser bastante grande, torna muito fácil visualizar a aproximação da viatura, fazendo com que as pessoas se dispersem”, comenta.

Ele ressalta que a PM continuará fazendo rondas no local. “A Polícia Militar continuará presente, inclusive com o apoio do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) de Brusque, nos dias de maior movimento naquela região”, finaliza.

Realeza

Outro tema de destaque na sessão foi a aprovação do Projeto de Lei nº 14/2025, que autoriza a Prefeitura Municipal a conceder um auxílio financeiro às integrantes da realeza da Festa da Integração, com o objetivo de custear as despesas com serviços profissionais de maquiagem, penteados, manicure e pedicure. O valor, que será creditado na conta de cada uma das integrantes, é de R$ 1.500 para a Rainha, R$ 1.250 para a 1ª Princesa e R$ 1.000 para a 2ª Princesa.

Já as despesas com estadia, alimentação e locomoção, decorrentes da participação em eventos e demais atividades de divulgação ou representação do Município, serão custeadas por meio de diárias no valor de R$ 75.

Rainha e 1ª Princesa da Festa da Integração estiveram presentes na Câmara | Foto: Diego Sestrem / Zeitung

Ponte

A vereadora Eduarda Schweigert (MDB) utilizou a palavra para falar sobre a situação da ponte situada na rua Hilario Keller com a Mathilde Kohler, no bairro Aymoré, que está interditada. “Os moradores vêm me procurando para ter mais explicações sobre o que vai ser feito naquela ponte. Está tendo uma demora, parece que mais de um ano está interditada. A população solicita que seja esclarecido em que pé está a negociação”, pontua.

O Presidente da Casa, Alexandre Felipe Pereira (PP), solicitou aparte na fala de Eduarda para explicar a situação. “A Prefeitura recebeu as vigas da futura ponte em junho do ano passado, e infelizmente houve um entrave de onde seria feita a nova ponte. No local da antiga, ou reta, na rua Hilario Keller. As conversas com o proprietário do terreno onde seria feita a nova ponte não evoluíram. Num primeiro momento, a prefeitura queria uma doação desse pedaço do terreno ao executivo. É um terreno que não tem serventia, está dentro de uma área de APP (Área de Proteção Permanente), então o proprietário não consegue usufruir do imóvel para nada. Mas ele também não quis doar para o executivo”, ressalta.

Ele conta que a prefeitura já recebeu as pedras para realizar o enrocamento da ponte, enquanto as negociações continuam. “Estamos cobrando para que isso se resolva o quanto antes. Na semana passada, reforçamos o pedido ao Zirke, e ele foi muito pontual e disse que se não houver conversa, a prefeitura vai desapropriar o terreno e pagar o valor de mercado, para poder executar a obra”, conclui.

Travessia

Alfred Nagel Neto (MDB) sugeriu que o tempo de passagem para os pedestres no semáforo da rua Brusque seja ampliado. Para o vereador, o tempo atual, que é de dez segundos, não permite que as pessoas façam a travessia em segurança. “Fiz o teste e não consegui atravessar em 10 segundos”, comenta. Ele lembra que a população está envelhecendo e é preciso pensar nas pessoas mais idosas. “Uma tarde quando estive parado na sinaleira, percebi um casal de idosos atravessando. Quando os dez segundos se esgotaram, eles não estavam na metade do trajeto”, conta.

“Minha indicação solicita que se estude isso, e que façamos uma adequação, que aumentemos esse tempo”, conclui.

Próxima sessão

A próxima sessão da Câmara de Vereadores de Guabiruba acontece na terça-feira (01), às 19 horas.

Deixe uma resposta

- Publicidade -
banner2
WhatsAppImage2021-08-16at104018-2
previous arrow
next arrow