Sergio Schork administra a Malhas Sol- Cia Sun e da suporte à esposa na administração do Hotel Rural Sítio do Sol

Filho de Coleta e Valentim Schork, Sérgio Roberto Schork, 53 anos, é empresário, pai de dois filhos e morador do bairro Aymoré, em Guabiruba. Casado com Marluse Giusto, possui curso técnico em contabilidade, foi seminarista por dois anos na Escola Sagrado Coração de Jesus, localizada na cidade de Corupá. Também estudou na Escola Municipal Padre Germano Brandt, educandário do seu bairro. Atualmente, cursa Gestão Financeira na Faculdade Positivo.

Schork é socio fundador do Clube de Caça e Tiro Esportivo Aymoré (CCTEA) e começou a trabalhar desde cedo. “Quando criança, ajudava meu pai e meu avô em plantação de fumo e aipim. Iniciei aos 14 anos na empresa Cometa, aos 16 fui para a empresa Schlösser, como auxiliar de tecelão, onde permaneci por um período de dez anos”, conta.

Após esse período, atuou em outras empresas de tecelagem e começou a fazer diversos cursos de aperfeiçoamento no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e nas próprias empresas, até empreender e se tornar um empresário guabirubense, um sonho que tinha desde os tempos em que trabalhava na roça com o pai.

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Atualmente, administra a Malhas Sol- Cia Sun e da suporte à esposa na administração do Hotel Rural Sítio do Sol, ambos localizados no bairro Aymoré.

Guabiruba Zeitung: Quais são os principais desafios de um empresário em Guabiruba?

Sérgio Roberto Schork: Na minha visão, os principais desafios do empresário, não somente em Guabiruba, mas em todo o Brasil, são os altos impostos que pagamos sem o devido retorno. A carga tributária é muito alta.

GZ: Quais as principais diferenças entre as empresas Malhas Sol e o Hotel Rural Sítio do Sol, cujos segmentos são diferentes. Há mais dificuldade no mercado de um do que do outro?

SRS: Sou proprietário da empresa Malhas Sol- Cia Sun desde 1998. Atualmente, a empresa possui 14 funcionários diretos. O Hotel Rural Sitio do Sol é da minha esposa, mas participo em tudo que se faz necessário, auxiliando também na gestão.

São segmentos completamente diferentes. A tecelagem é algo que não temos tanto contato com o cliente, já a hotelaria, o contato é direto com pessoas do mundo todo. Ambos são setores fascinantes e como qualquer setor apresenta suas peculiaridades.

GZ: Recentemente o Sítio do Sol adquiriu um espaço no Nordeste para a construção de um novo hotel e pretende criar no estado do Rio Grande do Norte um Centro de Distribuição da Malhas Sol. Como se chegou a essa decisão e de que forma o senhor analisa essa expansão?

SRS: Adquirimos um espaço em Natal, no Rio Grande do Norte. Minha esposa me apresentou o Nordeste e eu gostei muito. Temos um pensamento um tanto sulista e as vezes até meio preconceituoso quanto ao Nordeste. Quando cheguei lá, vi que o estado é desenvolvido e que o turismo realmente é uma economia muito forte. A beleza me fascinou e a receptividade do povo também.

Estamos empolgados com o novo empreendimento, pois expandir é algo sempre positivo. Teremos uma loja no local que ficará incorporada ao hotel com a venda de souvenirs personalizados, como copos, canecas, entre outros.

Apesar da pandemia, não paramos e resolvemos investir em um setor que tem uma das economias mais promissoras.

Quanto ao Centro de Distribuição da Malhas Sol- Cia Sun, que ficará pronto até julho deste ano, também estamos com boas expectativas, pois queremos atender quatro estados nordestinos. Estamos trabalhando, neste momento, com a prospecção de clientes.

Vamos trabalhar especialmente com camisetas promocionais e uniformes de empresas. E já estamos com pedidos camisetas promocionais de eventos que são bastante conhecidos em São Miguel do Gostoso, local em que adquirimos esse novo espaço.

GZ: De onde são os principais clientes das empresas?

SRS: Da malharia, nossos clientes são concentrados na região sul, mais especificamente do Paraná e Santa Catarina. Já no hotel recebemos turistas de todas as regiões e até de outros países.

GZ: De que forma a pandemia da Covid-19 afetou os seus negócios?

SRS: A pandemia acabou afetando mais a área do turismo, da hotelaria e, no caso, o Hotel Rural Sítio do Sol. Já a malharia não sofreu um impacto significativo.

GZ: No Sítio do Sol há um espaço destinado a prática de tiro. Como tem sido a aceitação do esporte em Guabiruba?

SRS: Possuímos um clube de tiro para quem quer praticar o esporte. Também fazemos toda a parte de documentação para CACS e aquisição de armas. A aceitação tem sido muito boa.

GZ: O senhor acredita que com o início da vacinação 2021 será mais promissor para a economia?

SRS: Sim, acredito que as pessoas se sentirão mais seguras. Logo, a economia também aquece e começa a se recuperar.

GZ: Na sua visão, quais habilidades deve ter quem deseja ser um empresário e administrar seu próprio negócio?

SRS: Ter conhecimento nas áreas de atuação, gestão focada e é muito importante conquistar a disciplina.

GZ: Quais seus planos futuros?

SRS: Abrir mercado em outros estados brasileiros, abrindo centros de distribuição de malhas, construir o novo empreendimento hoteleiro no Nordeste até final deste ano e continuar vivendo feliz juntamente com a minha família.

GZ: Tem algo a mais que queira destacar?

SRS: Muitos me perguntam se é possível conciliar família com negócios. Minha resposta é sim. É possível conciliar família com negócios basta que ambos queiram andar na mesma direção. Diálogo e respeito às opiniões contrárias também devem ser levados em consideração. Um homem realizado é mais feliz.

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