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O guabirubense Iran Wilke (10) é portador de Atrofia de Duchenne, uma doença degenerativa no tecido muscular, e sem cura conhecida. Ele foi diagnosticado com o resultado de um teste de DNA há quatro anos. 

Segundo a mãe, Dilair Wilke, logo após o diagnóstico ele não sabia muito bem o que estava acontecendo. “Só agora, tem dias que chora e pede porque Deus não leva ele logo. Ele chora por ver os amigos e os irmãos brincando e ele não poder mais. Sem poder sair de casa, ele fica muito deprimido, às vezes chorando nos cantos”, revela.

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A reação da família não foi diferente ao saber o diagnóstico. Dilair conta que quase entrou em depressão, pela segunda vez. A primeira aconteceu ao perder uma filha. “Já perdi uma filha com câncer e tive depressão profunda. O que me impediu foi Deus em quem tenho achado forças para lutar. Os irmãos choram muito com medo do mano morrer”, relata.

A mãe do menino comenta que a rotina da família com a atual situação não é fácil. “Hoje ele vai pra escola três vezes por semana, por orientação do médico, para não cansar muito e não se estressar tanto com as dores. E ele tem consulta uma vez por mês em Blumenau. Eu não trabalho mais fora há um tempo porque ele precisa de cuidados o tempo todo”, detalha.

De acordo com Dilair, no ano passado os médicos fizeram uma vaquinha para a aquisição de uma cadeira de rodas motorizada. Ela conta que quando o valor arrecadado chegou a cerca de R$ 4 mil, um empresário fez a aquisição e entregou a cadeira para Iran.

Diante da rotina e todos os cuidados que o garoto precisa, a família recorreu a um novo pedido de ajuda com outra vaquinha online. Desta vez, para a aquisição de um automóvel adaptado, já que Iran tem dificuldades de locomoção.

“Iran está privado de explorar o mundo, pois não temos como transportá-lo de maneira segura. Ele cresceu e carregá-lo no colo tornou-se não só impraticável, mas doloroso para ele, causando lesões”, destaca a mãe. 

Um veículo adaptado vai resultar em uma melhor qualidade de vida para Iran e a família. “Com um veículo adaptado, podemos proporcionar ao Iran momentos de alegria, permitindo que ele se sinta incluído e possa desfrutar da beleza da vida, mesmo diante dos desafios”, frisa.

Apoio do apresentador Celso Portiolli

A família conseguiu o apoio, com a gravação de um vídeo com Celso Portiolli, para um pedido de ajuda. A oportunidade surgiu quando o apresentador esteve em Brusque para a gravação de um programa de televisão, como conta a mãe de Iran. “Fomos tirar uma foto com o Celso e pedimos se ele poderia nos ajudar divulgando o caso, então ele perguntou sobre a doença do Iran. Ele achou que meu filho era deficiente de nascença. Ficou bem tocado com a situação e resolveu fazer aquele vídeo pra nós”, relata. Ela também comenta que o apresentador publicou o vídeo no stories de sua rede social.

As doações para ajudar na melhora da qualidade de vida e proporcionar momentos de lazer e viagens para as consultas médicas de Iran podem ser feitas no site vakinha.com.br, buscando pelo ID 4000699, ou através de PIX para 4000699@vakinha.com.br. 

O valor da meta cadastrado é de R$ 100 mil. Até o momento, a vaquinha tem 52 apoiadores que doaram pouco mais de três mil reais. 

 

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