Divulgação Unifebe

Uma parceria entre Unifebe, Colégio Unifebe e Polícia Militar do Estado de Santa Catarina (PMSC) deve proporcionar mais segurança para a comunidade escolar a partir do início do ano letivo. As instituições passam a integrar a Rede de Segurança Escolar, mantida pelo órgão público e que amplia as ações em instituições de ensino catarinense.

A iniciativa é desenvolvida em duas etapas. A primeira visa à criação e fortalecimento de vínculos, enquanto a segunda presta apoio na elaboração de estratégias preventivas. Além de ações de orientação focadas para a comunidade escolar e acadêmica, a inclusão na rede amplia iniciativas de fiscalização e suporte. Entre as ferramentas usadas está a implantação de um botão de pânico para ser utilizado em eventuais ocorrências que demandem atuação policial nas instituições.

As tratativas para firmar a parceria ocorriam desde 2023, e a adesão foi oficializada em reunião nesta quarta-feira (24). O encontro contou com a reitora da Unifebe, professora Rosemari Glatz, o vice-reitor da Unifebe, professor Sergio Rubens Fantini, o diretor do Colégio Unifebe, professor Leonardo Ristow e o sargento da Polícia Militar, Edson Sidney Gielow.

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Segundo a reitora da Unifebe e presidente da Fundação Educacional de Brusque (FEBE), professora Rosemari Glatz, a medida beneficia todo o entorno das instituições e ampliam as iniciativas que buscam melhorar a segurança de quem utiliza a estrutura da universidade ou colégio.

“Esta iniciativa é importante por aproximar, dar mais agilidade e qualificar as iniciativas de segurança que beneficiam não só acadêmicos, estudantes, professores e profissionais, mas a comunidade que convive próximo da instituição”, afirma.

Ampliação das ações

No colégio, a tendência é que a parceria auxilie na promoção de palestras e conversas com pais, estudantes e profissionais com o foco na prevenção e abordando temas como o bullying, a violência urbana e os riscos atrelados ao uso de entorpecentes.

O diretor do Colégio Unifebe, professor Leonardo Ristow, destaca o papel da parceria na formação e exercício de cidadania entre os estudantes. De acordo com ele, mesmo que já houvesse uma boa proximidade da instituição com o órgão público, a inclusão na Rede vai permitir uma formalização e estreitamento da relação.

“É uma iniciativa que traz mais segurança, mas também uma consciência de segurança social, dos estudantes entenderem seu papel na sociedade, o papel da Polícia Militar, do policial militar”, descreve.

Em Brusque, segundo o sargento PM, Edson Sidney Gielow, o programa Rede de Segurança Escolar, atende todas as escolas das redes Municipal e Estadual de Brusque, desde 2019, e está sendo ampliado nas escolas de educação infantil da cidade. Além do cadastro da escola, uma placa com o nome do programa é entregue à escola participante. De acordo com ele, com a adesão, visitas periódicas da Polícia Militar, nas rondas escolares, passam a ser feitas.

Só no ano passado, ele apresentou quase 50 palestras focadas na prevenção da violência e às drogas. De acordo com ele, a tendência é que o complexo formado por Unifebe e Colégio Unifebe receba patrulhas escolares periódicas e iniciativas de conscientização. “Neste primeiro momento, faremos visitas preventivas, com a presença de viatura vão ocorrer de acordo com o cronograma. Posteriormente, podemos desenvolver outras ações, como campanhas educativas e palestras”, descreve.

De acordo com ele, desde os incidentes envolvendo ambientes escolares na região, também tem se ampliado o uso da tecnologia para agilizar o atendimento em eventuais ocorrências nos espaços. “Por um aplicativo da PM, ele é disponibilizado no telefone funcional da escola ou do diretor, que diante de uma grave ameaça possa acionar a polícia e mobilizar guarnições para a escola sem a necessidade de ligar em meio a uma situação crítica”, detalha.

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