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O Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE e a Secretaria de Estado de Proteção e Defesa Civil firmaram um termo de Cooperação Técnica destinado à criação de um comitê técnico para incentivar ações de mitigação, projetos, pesquisa e iniciativas de extensão, além de eventos sobre a redução de riscos e de desastres naturais. A oficialização ocorreu durante o 2º Fórum Regional de Proteção e Defesa Civil do Vale Europeu e 2º Workshop de Emergências Ambientais e Gestão de Produtos Perigosos, realizado em Brusque e que contou com a apresentação de projetos dedicados ao tema, desenvolvidos por estudantes do Colégio UNIFEBE.

A iniciativa visa “ampliar a segurança e proteção da população em situações de desastres naturais” e estimular o estudo, pesquisa e a participação social em casos de enchentes, terremotos, incêndios florestais, entre outros. O documento foi assinado pela presidente da Fundação Educacional de Brusque (FEBE) e reitora do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE), professora Rosemari Glatz e pelo secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina, Fabiano de Souza.

Segundo a reitora da UNIFEBE, o acordo reforça e facilita os projetos já mantidos entre as instituições locais e devem refletir em uma melhor estrutura de Brusque e região para lidar com eventos climáticos extremos, assim como ampliar o conhecimento científico local sobre o tema.

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“Mesmo que nossa região tenha um longo histórico de eventos climáticos, precisamos seguir qualificando como nossas cidades respondem e se preparam para lidar com isso. Unir o trabalho da Defesa Civil com as soluções e estudos produzidos na universidade, nos proporciona ferramentas mais adaptadas a estes cenários”, descreve a professora.

A avaliação é semelhante à do chefe de Operações e Assistência da Defesa Civil de Brusque, Edvilson Cugik. ”Aqui em Brusque, na verdade, a parceria já está acontecendo, com as atividades que temos, como os cursos de Engenharia Civil, Arquitetura, com o Colégio Unifebe”, descreve. “Futuramente devemos ter outros frutos, com a produção de trabalhos acadêmicos específicos, voltados para a Defesa Civil, como a prevenção, mitigação, preparação, resposta, reconstrução, mas é algo que vai ser sendo construindo gradualmente”, projeta.

Exposição de projetos
Desenvolvidos desde o ano passado, projetos focados em mitigação ou soluções de problemas causados por desastres naturais, elaborados por estudantes do Colégio Unifebe, foram expostos durante a programação. Da pesquisa, hoje estudantes da 3ª série do Ensino Médio desenvolveram protótipos com alternativas para situações locais.

“Os projetos apresentados são soluções criativas e inovadoras e, se forem implementados, podem trazer muitos benefícios para a sociedade”, avalia a coordenadora de Projetos, professora Simone Sobiecziak.

Entre as iniciativas apresentadas na programação, esteve o sensor ultrassônico desenvolvido por Vinicius Waldrigues, Gabriel Bernardes Ceniz e Lucas Gianesini. O aparelho capta o nível do rio utilizando um sensor ultrassônico e transmite os dados em tempo real. Pela apuração dos estudantes, o item poderia servir de alternativa para a medição de cotas de enchentes e inundações do rio Itajaí-Mirim, hoje feita com o uso de uma régua estequiométrica.

A possibilidade de apresentar o projeto durante o evento é celebrada pelo estudante Vinícius Imhof Waldrigues. Segundo ele, a experiência foi importante para dar visibilidade ao projeto. “Ter ingressado no projeto me ajudou a perceber que todos podem fazer a diferença, mesmo que não em grande escala, mas qualquer ajuda traz aquele sinal de esperança para essas situações”, avalia.

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