Escrito por múltiplas mãos, assim como a história da instituição, o livro “UNIFEBE 50 anos: é nossa é daqui”, lançado na sexta-feira (15), eterniza a trajetória da instituição pioneira no ensino superior de Brusque e região. A solenidade de lançamento da obra, realizada no auditório Doutor Germano Hoffmann, no Bloco F, do campus Santa Terezinha, marcou o fim da programação do Jubileu de Ouro, celebrado este ano pela Febe.
De autoria da reitora, professora Rosemari Glatz, da pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, professora Edinéia Pereira da Silva, do professor e escritor, Ricardo José Engel, e da escritora e jornalista Bárbara Sales, o livro descreve alguns marcos já consolidados no âmbito da educação superior da instituição e, agora, também no ensino médio e fundamental.
O trabalho coletivo foi enaltecido pela autora e pró-reitora, professora Edinéia Pereira da Silva, que abriu os discursos durante a solenidade. “Sou egressa do curso de História da Unifebe e coube a mim a missão de analisar e confrontar os documentos oficiais. Foi muito gratificante conhecer a história da Unifebe, por meio desses registros. Eu fiz parte dessa grande mudança que os documentos comprovam e hoje essa obra evidencia que esse legado foi feito por todos nós, comunidade, e a nós autores foi dada apenas a missão de eternizá-lo”, declarou uma das autoras.
Os capítulos
A obra, compilada em doze capítulos, começa com uma narrativa histórica, que teve início na década de 1970, quando a instituição ainda era administrada pelos padres do Sagrado Coração de Jesus. Os gestores da Febe e sua contribuição para o desenvolvimento da instituição também foram marcados no livro, junto com uma breve biografia de cada uma das personalidades.
A evolução do patrimônio físico mereceu um capítulo específico, bem como uma síntese dos cursos de graduação e pós-graduação. Já mostrando o rosto da Unifebe atual são apresentadas algumas de suas atividades que envolvem a comunidade regional, a exemplo do Natal Solidário, da Clínica Escola de Psicologia, do Núcleo de Prática Jurídica, do Núcleo de Atendimento Contábil e do Centro de Memória.
O livro relata as atividades desenvolvidas pela instituição no âmbito da sustentabilidade, da inclusão, do respeito aos direitos humanos. Nesse sentido, são descritos os principais programas, projetos, eventos e atividades que a Unifebe desenvolve em favor da comunidade, tanto acadêmica quanto externa.
“Apresentamos hoje à comunidade este produto literário, que compila em textos, tantos meses de pesquisas e entrevistas. Ele coroa as festividades alusivas ao Jubileu de Ouro e instiga a prestigiar uma trajetória feita a tantas mãos”, destacaram os autores Ricardo e Bárbara.
Outras marcas da Unifebe, tanto interna quanto externamente, são apresentadas. A sua missão, a identidade visual, as atividades de internacionalização, seu contínuo processo de formação dos professores, a curricularização da extensão, os serviços de apoio e orientação ao estudante, o Coro Unifebe, sua revista, entre outros temas, recebe menção pontual ao longo do texto.
A obra também faz referência ao filho mais jovem da Febe, o Colégio UNIFEBE e, no último tópico, além da menção às celebrações do jubileu, a obra destaca o papel da Unifebe como força propulsora do desenvolvimento de Brusque e região e de seu legado no contexto da história regional.
Com capa em tecido, páginas translúcidas e dobras manuais, o material foi editado e diagramado pela Editora da Unifebe, sob a supervisão e coordenação da professora e designer Arina Blum. “Solidez, transparência e continuidade. Cada parte do projeto gráfico se formou a partir de uma dessas palavras”, salientou a professora.
O evento foi prestigiado por autoridades políticas, civis, universitárias. Entidades representativas de classe, professores, estudantes e comunidade em geral. “Hoje imortalizamos, de forma sucinta, esta caminhada de 50 anos. Além do conteúdo é um livro que foi pensado para pessoas de todas as idades, com uma fácil leitura, com uma estética agradável. Empregamos neste material o que de melhor uma universidade tem, desde o saber fazer a pesquisa, o redigir com qualidade, transformando isso em arte. Tudo para que as pessoas tenham orgulho se encontrar retratadas nessa história tão sólida”, concluiu a reitora, professora Rosemari Glatz.