Foto: Divulgação

 

 

Na quinta-feira (24), foi realizado no Bloco da Saúde da Unifebe, um culto ecumênico voltado para a reflexão humanística da utilização do cadáver como instrumento de ensino-aprendizagem. Dois novos corpos foram recebidos pela instituição e serão utilizados pelos acadêmicos de Medicina da universidade no Laboratório de Anatomia. A cerimônia foi conduzida pelo pastor Edelcio Tetzner, da Comunidade Luterana, e contou com a presença da reitoria da universidade e a coordenação do curso, além do professor Rafael Saviolo Moreira, coordenador do laboratório e acadêmicos.

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De acordo com a professora Rosemari Glatz, reitora da Unifebe, o culto foi um momento de reflexão que ficará marcado na trajetória dos acadêmicos. “Essa cerimônia é uma forma de homenagear essas pessoas que terão seus corpos à disposição da ciência, na formação dos futuros médicos. Esse momento também mostra nosso respeito pela memória e pela história dessas pessoas”, reconhece a reitora.

O coordenador do curso, Dr. Osvaldo Quirino de Souza considera que o momento reforça o compromisso da Unifebe em formar profissionais éticos e humanistas. “Essas pessoas provavelmente tiveram uma vida muito difícil e hoje estão aqui servindo à ciência. Na anatomia, a morte auxilia a vida, pois alunos e professores devem muito a esses cadáveres em seu aprendizado. Queremos médicos mais humanos, empáticos, solidários e que acolham o ser humano”, afirma o Dr. Osvaldo.

Para o professor Rafael Saviolo Moreira, a cerimônia simboliza os valores da universidade. “Este ato é um momento que evidencia o respeito e seriedade que a Unifebe conduz no uso de corpos para o ensino-aprendizagem. Formamos profissionais que têm a ética e o respeito como princípios norteadores”, garante o professor Saviolo.

Acadêmica da 3ª fase, Maria Eduarda Catani acredita que a solenidade serviu para reforçar a consideração dos estudantes pelos cadáveres que contribuem para suas formações. “Acima de tudo, são pessoas que tiveram seus sonhos e que agora estão nos ajudando a realizar os nossos”, conclui a futura médica.

Atualmente, o Laboratório de Anatomia da Unifebe conta com cinco cadáveres.

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