Eduardo Kleine, representando os pais de alunos da Escola Paulo Schmidt, localizada no bairro Pomerânia, utilizou a tribuna popular para relatar um caso de ameaça por parte de um homem que reside em um “rancho” próximo ao educandário. Kleine expressou o temor dos pais em relação à segurança de seus filhos.
O vereador Jair Francisco Kohler (Progressistas) foi o primeiro a usar a tribuna. Ele agradeceu a presença dos pais de alunos da Escola Paulo Schmidt e manifestou preocupação com a segurança das crianças e da comunidade escolar. Kohler também destacou as festividades natalinas em Guabiruba, incluindo a realização do Desfile do Natal Mágico.
A vereadora Maria Simone Fischer (MDB) classificou como preocupante a ameaça enfrentada pelos alunos e pais da Escola Paulo Schmidt, enfatizando que a situação é constrangedora para o município, especialmente após ser veiculada na imprensa. A parlamentar fez questionamentos sobre o histórico do homem acusado, a quantidade de boletins de ocorrência registrados contra ele e se os eventos natalinos foram previamente informados à Polícia Militar (PM). Maria Simone alertou ainda sobre a importância de não estigmatizar usuários do CAPS como criminosos ou dependentes químicos, lembrando que transtornos psicológicos nem sempre estão associados ao uso de drogas. A vereadora cobrou respostas das secretarias de Educação e Saúde, a última, responsável pelo CAPS.
O vereador Alexandre Felipe Pereira (Progressistas) classificou como inaceitável a situação na Escola Paulo Schmidt, solidarizando-se com os pais e a comunidade escolar. Além disso, o vereador Cristiano Kormann (Progressistas) sugeriu novamente a contratação de zeladores para cuidar dos espaços e contribuir com a segurança nas escolas.
Relembre o caso
Um homem armado com uma foice apareceu na Escola Paulo Schmidt, no dia 27 de novembro, durante um evento de natal.
O homem teria jogado rojões em direção à escola, onde aconteciam as apresentações dos alunos.
A polícia teria ido até o local e registrado um boletim de ocorrência, liberando o suspeito em seguida. “A polícia apareceu mas ele continua à solta. Inadmissível uma situação dessas, uma escola ter que se adaptar a um vizinho desse tipo”, destacou Eduardo Kleine, secretário da Associação de Pais e Professores da escola.
Veja o vídeo: