Nascido em 1965, Orides Baron é filho de Pedro Francisco Baron e Helga Kohler Baron. Sempre residiu no bairro São Pedro, em Guabiruba. Viúvo, pai de três filhos, Suzan, Selena e Davi, Orides participa desde 1999 do Coral Cristo Rei. Este ano, assumiu com a nova diretoria a presidência do tradicional coral guabirubense. Nessa entrevista ao Zeitung, ele conta um pouco da sua experiência, o gosto pela música e o que o levou a participar da diretoria.
Jornal Guabiruba Zeitung (JGZ) O que o levou a cantar e a participar do Coral?
Orides Baron – Sempre gostei do canto coral e já conhecia os participantes do coral naquela época. Fui convidado pelo maestro Eusébio.
JGZ – Quais atividades são desenvolvidas?
Orides Baron – Cantos de igreja, cantos folclóricos, participa da liga cultural do Vale do Itajaí fazendo apresentações em encontros de corais e apresentações oficiais do município de Guabiruba (Pelznickel Platz, Aniversário do Município e eventos culturais).
JGZ – Quanto anos tem o coral e quantas pessoas o integram?
Orides Baron – O início dos trabalhos ocorreram em 10 de dezembro de 1962. Atualmente, com 59 anos, é composto por 33 integrantes.
JGZ – É a primeira vez que integra a diretoria?
Orides Baron – Não. Fiz parte da diretoria do ano de 2000/2001 como presidente, como tesoureiro de 2017 a 2020 e, atualmente, como presidente.
JGZ – Como é constituída a diretoria?
Orides Baron – Conforme o estatuto do Coral, a cada dois anos é feita eleição entre os integrantes, com direito a reeleição de mais dois anos. Um dos integrantes se candidata a presidente e este convida outros integrantes para fazer parte da diretoria. É feito uma assembleia com os integrantes, depois a eleição e a tomada de posse. É constituída por presidente, vice-presidente, tesoureiro, vice tesoureiro, secretário, vice-secretário, almoxarife, conselho fiscal e suplentes.
Qual a importância do Coral Cristo Rei para a cidade?
Orides Baron – Divulgar o nome do município à nível estadual, nacional e internacionalmente (já nos apresentamos na Argentina, Paraguai e Alemanha). Principalmente, preservar a cultura religiosa, folclórica, alemã e italiana de nossa cidade.
JGZ – Como o Coral tem se mantido em tempos de pandemia?
Orides Baron – Todos os ensaios, atividades culturais a nível municipal/estadual foram cancelados devido às normas da Covid-19 desde março de 2020. Nos dedicamos, neste período, para as redes sociais, publicando um documentário sobre o projeto Brasil Caboclo em março de 2021, através da lei Aldir Blanck no YouTube. Em abril, em parceria com a Fundação Cultural de Guabiruba, publicamos um vídeo celebrando a Páscoa. No quarto final de semana de cada mês, está presente na animação da Santa Missa na matriz de Guabiruba. Está presente em pequenos eventos (casamentos) com número reduzido de integrantes. Recentemente, em junho de 2021, participamos da celebração de aniversário do município e, atualmente, retomamos nossos ensaios em horários alternados para cada naipe/vozes, respeitando as normas, para divulgar dentro de nossas redes sociais nosso trabalho.