Concorrendo ao prêmio de melhor coletânea, a obra de contos “Não Existem Humanos Inteligentes” que teve a participação de dois guabirubenses é finalista do prêmio nacional de ficção científica do Prêmio Argos de Literatura Fantástica.

Organizada pelos autores Lu Evans e Saulo Adami, o livro é baseado na obra “Planeta dos Macacos”, e trata de assuntos como ética, genética, religião, filosofia, psicologia, entre muitos outros. Com a participação de mais de 25 autores, os moradores de Guabiruba Freddy Nagel e Méroli Habitzreuter compuseram o manuscrito, com os contos A Cura e O Bonobo que me Olha, respectivamente.

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A obra concorre ao prêmio de melhor coletânea ou antologia do Prêmio Argos de Literatura Fantástica 2022, que é a mais importante premiação dedicada ao gênero fantástico no país e que abrange também outras categorias, como fantasia e horror. Tudo promovido pelo Clube de Leitores de Ficção Científica (CLFC), fundado em 1985.

De acordo com Méroli, ser finalista de uma premiação tão importante e reconhecida no Brasil, mostra que a jovem escritora de literatura fantástica é promissora. Isso porque a primeira obra do gênero escrita pela guabirubense “Sol Veste Vermelho”, que foi premiada pela Lei Aldir Blanc, aconteceu em 2020, e em 2022 publicou o seu primeiro livro real-maravilhoso infantil “O Pelznickel do Dente em: Miguel e o dentinho reluzente de chocolate”.

“A partir da primeira experiência me animei muito em escrever nesse estilo. Participei de algumas coletâneas publicadas pelo selo Nebula e neste ano publiquei meu primeiro livro, que é o primeiro de quatro da coleção. Então, a notícia de ser finalista com a coletânea no Prêmio Argos é muito animadora, mostra que estou no caminho certo e me anima ainda mais em continuar publicando literatura fantástica e real-maravilhosa”, disse.

Já para Nagel, que destaca a felicidade de ter sido convidado pelos organizadores a fazer parte da obra, o momento é de orgulho pelo reconhecimento, uma vez que, segundo ele, há inúmeras dificuldades de trabalhar com a literatura no Brasil.

“Foi uma surpresa para mim receber a notícia de que a coletânea havia sido selecionada como finalista de um prêmio nacional de ficção científica. O sentimento por participar tanto da elaboração da obra quanto da possibilidade de premiação traz um orgulho muito grande de saber que seu trabalho é reconhecido não apenas localmente, mas também nacionalmente. Não é fácil trabalhar com Literatura, pois o povo brasileiro não tem, infelizmente, o hábito da leitura. Consequentemente, isso faz com que comercialmente tenhamos dificuldades em vender nossas obras e conseguir subsistir apenas da escrita. Mas, mesmo assim, escrever é sensacional, pois deixamos para a posteridade nossos pensamentos, emoções, sentimentos”, frisou o escritor.

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