No sábado, 25 de julho, Leticia Schaefer, 31 anos, estava caminhando pela rua José Júlio Schumacher quando ouviu um estrondo altíssimo. De início, ela imaginou que fosse um carro, mas para a sua surpresa, o estrondo era um avião monomotor que caiu a poucos metros dela.
“Imaginei que estavam mortos. Jamais pensei que estavam vivos. Graças a Deus estavam lúcidos e com poucos ferimentos”. Leticia completa, contando sobre o impacto emocional que o acidente teve para ela. “Pensei e refleti muito, a vida é um sopro”.
Ronaldo Pasinato, 38 anos, tinha ido buscar a namorada do seu filho e estava retornando para casa quando o avião caiu em frente à sua caminhonete branca. Eles só perceberam o acidente no momento em que a aeronave caiu no chão.
“Não vimos o avião caindo, também não escutamos nenhum barulho de motor. Só escutamos um barulho muito alto quando ele bateu no poste e já em seguida caiu na nossa frente. Quando ouvi o barulho, não sabia o que estava acontecendo, em seguida vimos o avião no chão. Foi muito rápido”, conta Ronaldo.
A reação do guabirubense foi ajudar os tripulantes. “Como o avião não explodiu, nem pegou fogo, corri para ajudar as pessoas, com medo que ele pegasse fogo com os tripulantes dentro. Daí eu ajudei um a sair do avião e o meu filho ajudou o outro”, relembra Ronaldo.