A Agência da Receita Federal de Brusque enviou uma nota na tarde desta quinta-feira, 8, alertando a comunidade para uma prática que está sendo comum com as Entidades do Terceiro Setor.

No golpe uma pessoa que se identifica como servidor da Receita Federal (as vezes diz que é aposentado), faz a captação das possíveis vítimas ora por telefone, ora por aplicativo de mensagens, com remessa de fotos facilmente identificadas como comuns da internet, com áudios de supostos dirigentes da Receita Federal e diz que o Porto ou Unidade da Receita Federal tal (Imbituba, por exemplo) está cheio de mercadorias apreendidas e precisa ser “aliviada”.

Todo e qualquer argumento é no sentido de dizer que tem disponível mercadorias para “pronta entrega” e oferece-se 1, 2 ou mais “Containers”, dependendo da recusa ou desconfiança da pessoa contatada. Com a confiança firmada, vem a parte do suposto prejuízo: a necessidade de pagar um frete da Unidade da Receita Federal onde encontram-se as mercadorias e o destinatário final.

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Esse pagamento é que configura a fraude e o prejuízo. “Informamos que toda e qualquer habilitação das entidades para a destinação de mercadorias apreendidas é previamente convertida em processo ou dossiê Eletrônico e será acompanhada pela Entidade. Não existe qualquer possibilidade de urgência para alívio de estoque, pois todo o procedimento é auditado (AGU, TCU e Controle Interno)”, informa a nota.

Quando a entidade estiver com a documentação completa e for contemplada, será comunicada desse fato, por escrito, passando-se a fase das tratativas da remessa efetiva das mercadorias direto com a entidade. A agência informa ainda que existem dois tipos de destinações de mercadorias apreendidas: ONGs que promovem a educação fiscal e demais ações.

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