Faltam poucos dias para o início da Copa do Mundo da Fifa, no Catar, que inicia no dia 20 de novembro. Os torcedores já começaram a se programar para acompanhar os jogos da Seleção Brasileira, que é cabeça-de-chave do Grupo G. O Brasil enfrentará Sérvia, Suíça e Camarões na primeira fase.

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O técnico Tite anunciou no início desta semana a lista dos 26 jogadores que vão para a Copa, mas quem já entrou em campo faz tempo é o álbum oficial de figurinhas, fabricado pela Panini. Assim como nas edições anteriores do mundial, ele ganhou o coração de crianças e adultos, que fazem de tudo para completar a edição. 

Em Guabiruba não é diferente, grupos de whatsapp foram criados, encontros marcados e muito troca-troca é realizado em escolas e empresas. Conheça alguns colecionadores da cidade:  

De pai para filho 

A história do administrador Romildo Kormann com os álbuns de figurinhas vem desde criança quando seu pai Valdemiro trabalhava como alfaiate em Brusque. Na época, ele trazia para casa alguns pacotes para o filho, depois de vê-lo brincar e trocar com os amigos da escola, as figurinhas que vinham em chicletes. “Eu lembro bem das figurinhas de chicletes, a gente trocava na escola. Dali meu pai começou a me trazer”, relata.

Romildo conta que com o incentivo do pai que levava as figurinhas, ele criou um passatempo que compartilhava com a mãe Maria Sueli, que o ajudava com as colagens e em alguns momentos produzia a cola, porque nem todas eram adesivadas.

O administrador completou um álbum de figurinhas da Copa 2022, de capa dura, com todos jogadores das seleções, em aproximadamente um mês. Agora, ajuda o filho Arthur, de sete anos, nas compras e trocas de figurinhas. “Eu fiz o primeiro porque queria mostrar que é possível, que funciona, como é a dinâmica”, ressalta ele, que acompanha o filho nas colagens e trocas.

Romildo conta que não participa de grupos de aplicativo por mensagem, nem conhece alguém que esteja preenchendo um álbum da copa, mas numa tarde de trocas num dos encontros chegou a obter cerca de 200 figurinhas que faltavam para o álbum. “No dia faltava praticamente metade do álbum. Não esperei trocar muitas, comprei por valor de mercado algumas que faltavam das pessoas que tinham as que me interessavam”, conta.

“Esses álbuns da copa eu sempre gostei de fazer, por influência do meu pai”, destaca ele, que gosta e acompanha futebol na televisão, já que o joelho não permite mais que jogue.

Para Arthur, que aprendeu a torcer para o Flamengo com o pai, é legal completar a página de um país. A seleção preferida do menino é o Brasil, mas ele simpatiza com Portugal, por conta do jogador Cristiano Ronaldo, que foi a última figurinha de jogador que completou com o pai no primeiro álbum.

Romildo e o filho Arthur com o álbum aberto na equipe preferida do menino.

Felicidade de completar cada seleção

O pequeno Bernardo Peixer, de 6 anos, também quer completar o álbum que ganhou de presente. Segundo a mãe, Gabriela Reichert, seu filho está quase no fim das colagens. 

Para completar todo o álbum ela conta que faltam 20 figurinhas, todas da Seleção Brasileira, a equipe preferida do filho. “As mais difíceis são as lendárias e as douradas”, frisa.

Ela conta que o primeiro time finalizado pelo filho foi o Uruguai. “Ele ficou muito feliz, foi mostrar para a família toda”, lembra a mãe, que participa de um grupo de troca de figurinhas por aplicativo de mensagens. Ela disse que conheceu o grupo de trocas de figurinhas do Aymoré, no mercado Kohler.

Faltam 20 figurinhas para Bernardo Peixer completar todo o álbum.

O também flamenguista Leonardo Seubert (10) comprou um álbum e algumas figurinhas com a mesada que ganha dos pais, conta a mãe Jaqueline, que também participa do grupo por aplicativo. Depois com a ajuda deles continuou a atividade de compra e troca de figurinhas que faz também com os amigos da escola.

O menino começou o álbum no dia 14 de agosto e a primeira seleção a ser completada foi a Holanda. Entre as equipes que faltam completar estão Brasil, Alemanha, Inglaterra e Argentina.

Leonardo Seubert comprou o álbum e algumas figurinhas com a mesada que

ganha dos pais.

Ana Paula Schwartz, mãe do estudante Miguel Schwartz (9), que é torcedor do Brasil e da Alemanha, diz que o menino se interessou pelo álbum assim que soube do lançamento. “Ele gosta muito de futebol, é torcedor do flamengo e joga às quintas-feiras em uma escolinha de futebol”, conta. Ana Paula também participa do grupo para ajudar a completar o álbum do filho, que falta cerca de 40 figurinhas.

A mãe do menino comenta que com as trocas de figurinhas existe a socialização das crianças e os pais também acabam entrando na brincadeira e participando dos encontros.

“Participei de seis grupos, um com pessoas de todo o Brasil que tinha mais de três mil pessoas”, revela.

Miguel Schwartz é torcedor do Brasil e Alemanha. O menino se interessou

pelo álbum assim que soube do lançamento.

 

Quem também está no segundo álbum da copa deste ano é Nicolas Kohler (11). Ele e o irmão Kauã fazem as colagens e buscas por figurinhas juntos. “Temos dois álbuns, um completo e outro quase”, ressalta o menino que começou o primeiro em 20 de agosto e completou na primeira semana de novembro. “Para o segundo álbum faltam apenas três figurinhas”, relata ele, que descobriu o álbum da copa no período em que estava internado no hospital. 

Nicolas Kohler começou o primeiro em 20 de agosto e completou na primeira semana de novembro.

 

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