Créd. David T. Silva

Quem lembra do Trenzinho da Fofura, que em 2016 chamou atenção do país inteiro? Os bebês cresceram e se tornaram lindas crianças tagarelas, de quatro anos.

O Guabiruba Zeitung conseguiu reunir, com a ajuda da diretora Jéssica Schlindwein, 27 anos, sete dos oito alunos da turminha das professoras Fabiula Boos Oliota, 29, e Carolina Kistner, 26, na Escola de Educação Infantil Edite Bozano Alves de Souza, no bairro Aymoré. O objetivo era fazer um novo passeio de carrinho pelo bairro.

“Foi legal. Muito, muito, muito!”, comemora a pequena Juliana. “Eu lembro que quando a gente era bebê via boi, vaca e cavalo”, acrescenta. Assim como ela, Valentina, Maria Eduarda, Yasmin, Mirela, Érika e Lívia também adoraram rever as professoras e andar novamente no carrinho, que ainda é utilizado diariamente na escola.

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As pequenas interagiram bastante e falaram durante todo o percurso, para alegria das professoras. “Vocês estão muito pesadas agora!”, brincam as duas com a turminha, que fez história.

O carrinho foi construído pelos maridos das professoras. O intuito de ambas, que além de colegas de profissão também são amigas de infância, era receber bem os pequenos na escola e fazê-los explorar o ambiente externo juntos, já que ainda não andavam. Prova de que o extraordinário mora nas ideias mais simples.

Sem nenhuma pretensão, elas enviaram a foto dos carrinhos com os bebês para a assessoria de imprensa da Prefeitura, que postou nas redes sociais. A repercussão foi imediata. Em pouco tempo foram milhares de compartilhamentos e curtidas, o que chamou atenção de veículos de imprensa como o G1, a Folha de São Paulo e a Revista Crescer.

As Fofuras também foram parar no programa global Encontro, apresentado por Fátima Bernardes. Primeiro, por meio de uma entrevista realizada na escola pelo papai pop Marcos Piagers, e, depois, no palco da atração, onde a apresentadora recebeu as duas professoras de Guabiruba.

Outro fato que chamou atenção foi que educadores de várias partes do Brasil entraram em contato para saber mais sobre a experiência e os detalhes do projeto.

E hoje?

As professoras se orgulham do carrinho ainda ser bastante utilizado com os bebês de colo, mesmo que elas não trabalhem mais com essa idade. Depois da divulgação, ele também já participou dos desfiles comemorativos da cidade e da vizinha Brusque. “Agora não é mais oferecido o período integral, mas naquele período sim. Eram muitas horas na escola, por isso, a importância dos passeios e de interagir com a natureza”, conta Fabiula. “A repercussão foi um grande susto”, recorda.

Para Carolina, o carrinho trouxe mais reconhecimento para todos os profissionais da área da educação. “Aquele foi um momento de reconhecimento de todas nós professoras. Foi muito gratificante. Ficou marcado na nossa história. Até hoje nos chamam de prô do carrinho”, conta.

Sobre o reencontro com as crianças, ambas são só emoção. “Ficamos muito felizes que as mães toparam e as trouxeram. Já que todas estudam à tarde. Foi uma turma que nos marcou muito, pois além do carrinho, foi o primeiro ano que dividimos a mesma sala de aula”, conclui Carolina.

Fofura multiplicada 

As professoras também ficaram felizes em ver que os irmãos das primeiras fofuras agora utilizam o carrinho. Inclusive outros feitos para passeios individuais. Maria Eduarda levou a irmã Sofia para um passeio e Yasmin puxou o carrinho com a pequena Yohana. Prova de que esses carrinhos não vão parar tão cedo de transportar sorrisos e fazer história!

Por Thayse Helena Machado/Especial Zeitung 10 anos

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