Fotos: arquivo pessoal

 

O pequeno Derick já chegou agitando a vida da família. Os pais Suzan Daiane Apolinário e Diego de Campos de Sousa Oliveira receberam o filho em casa, no bairro Guabiruba Sul, em Guabiruba, e só depois que ele mamou é que conseguiram ir ao hospital, para os cuidados médicos necessários após o nascimento. 

Derick veio ao mundo na sexta-feira, 29 de julho, às 6h. Em casa, também estavam as irmãs Isabelly (10) e Kamilly (4), além da vovó Márcia, que seria a responsável por levar a mamãe à maternidade. 

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Como ela já estava em trabalho de parto, a família entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que informou que o responsável pelo atendimento seria o Samu. “Ligamos para o Samu e não conseguimos falar com o médico. A ligação não transferia. Aí na segunda tentativa ele já estava nascendo. Não deu tempo”, conta Suzan, que trabalha como gerente administrativa. 

Ela ressalta que o parto em casa foi muito bom, embora a família estivesse nervosa com a situação. “Para mim foi maravilhoso, pelo fato de ter sido rápido, de ter meu marido, minha mãe e minhas filhas junto. De quando as dores ficaram muito fortes, até ele nascer, foram mais ou menos 40 minutos. Geralmente, os partos demoram muito mais. A experiência foi única, principalmente para meu marido, que foi quem pegou o Derick quando nasceu. Ele ficou muito emocionado e feliz de poder ter essa oportunidade”, comemora. 

Ao chegar na maternidade, o tecelão Diego também teve a possibilidade de cortar o cordão umbilical do filho, que nasceu pesando 4.380 kg e medindo 52,2 cm. 

O parto

A mamãe explica que o nascimento de Derick estava previsto até o dia 23 de julho, quando completaram as 40 semanas de gestação. “A minha internação já estava agendada para sábado, dia 30, às 7h30, para a gente induzir o parto normal. Que era a minha preferência”, detalha. 

“Durante a semana eu ganhava contrações, mas eram de treinamento. Minha orientação médica era que se fosse dando contrações eu deveria ir para o banho. Enfim, aquelas indicações de praxe que todos os médicos informam. Na sexta-feira (29), eu acordei às 4h20 com contrações e fui cronometrando elas. Quando vi que estavam dando de 40 minutos eu entrei no banho para ver se paravam ou não. Começou a dar uma aliviada e eu pensei “não vai nascer”. Inclusive, meu marido tinha acabado de chegar em casa, eu estava no banho e eu disse que ele podia ir dormir, que estava bem tranquilo. Quando fui sair do banho eu vi que as contrações aumentaram muito. Eu não conseguia andar nem me mexer. Aí eu já chamei o Diego, que levantou e foi me atender”, conta. 

Suzan pediu para o marido chamar sua mãe, para levá-la à maternidade. “A minha mãe veio muito rápido, mas nesse meio tempo, meu marido falou para irmos com o nosso carro e já irmos arrumando tudo. Aí ele começou a arrumar o carro, tentou me vestir mas não deu muito certo, porque eu estava ganhando muita dor, muita contração e não conseguia me mexer, não conseguia me levantar. Estava sentada no banheiro, então tentei colocar a roupa. Na pausa de uma contração para outra eu consegui chegar até a sala e me abaixei apoiada no sofá. E já começou as contrações fortes”, recorda. 

“Minha mãe chegou e ficou do meu lado. Aí a bolsa estourou. Passaram uns 20 minutinhos e ele nasceu”, emenda. 

Preocupação

Quando o bebê nasceu o pai o segurou e fizemos a primeira avaliação para ver se estava tudo bem. “Ele já fez a primeira avaliação ali de barriga para baixo. Todo nervoso, coitado! E depois eu já pedi o bebê para tentar limpar o nariz e a boca. Querendo ou não, eu era a que estava mais calma de nós três.  Meu marido estava super nervoso, minha mãe também super nervosa. Aí ele já deu o bebê para mim e ele chorou. Dei mama e então falei “gente, agora eu estou bem. Acho que podemos pegar o carro e ir para o hospital”, descreve a mamãe. 

Ela comenta que o marido e a mãe ficaram apavorados com a possibilidade de algo dar errado no nascimento. “Era nervosismo de um, choro de outro. Todo mundo estava apavorado. Até porque a gente não estava conseguindo falar com ninguém, Bombeiro, Samu ou médico para orientar.  Eu tinha assistido vídeos, pesquisado e feito bastante perguntas no pré-natal,  então eu estava entendendo mais ou menos o que estava acontecendo e tentando fazer da melhor forma possível. Deu tudo certo!”, comemora Suzan, que já está em casa com a família completa. 

1 COMENTÁRIO

  1. O meu primeiro filho também nasceu em casa,o médico veio até nossa casa fez todas as avaliações necessarias ligou para o hospital contando da situação e que estávamos indo para lá,e passamos por um transtorno imenso para conseguir a DNV para registrar ele,quase tivemos que provar que o filho era nosso,mas tem anjos que aparecem no nosso caminho para ajudar…….

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