A Comunidade São Cristóvão, do bairro Aymoré, agendou para este final de semana a recolocação das capelinhas e novas imagens sacras no Caminho da Fé, localizado no Morro São José. Desde o dia 7 de setembro, quando foi registrado o ato de vandalismo que destruiu praticamente todo o acervo do local, a coordenação do Conselho de Pastorais da Comunidade (CPC) trabalhava pela reconstrução do espaço.
A programação inicia com a Santa Missa, no domingo (7), às 7h30, no Portal localizado no início do caminho. “No meio da missa saímos em procissão – uma caminhada penitencial pelo Caminho da Fé. A partir do momento em que chegarmos na primeira capela será feita a oração daquele santo e a benção da imagem”, explica o coordenador do CPC, Dieter Murilo Köhler.
De acordo com ele, uma equipe seguirá na frente colocando as imagens antes da chegada do celebrante e da comunidade. “As pessoas chegam, fazem a oração, o padre abençoa a capelinha e segue a procissão. Em determinado momento a gente faz a liturgia da palavra e vamos abençoando todas as capelinhas”, acrescenta.
Ampliação do acervo
O caminho da fé vai ser ampliado. Antes de sofrer o vandalismo eram 43 capelas e a partir de agora, os visitantes poderão conferir 50 capelinhas, sendo 49 com imagens e a última com uma surpresa – não divulgada pela igreja.
O percurso também vai sofrer alteração. “O caminho que vinha sendo usado pelas pessoas é recente, pois o primeiro caminho foi abandonado e a mata fechou. Agora, reabrimos esse caminho, que nos permitiu colocar mais capelas. O acesso ao oratório vai ser por esse novo percurso”, comenta o presidente.
Segundo ele, no final da missa está prevista uma rápida confraternização. Em caso de mau tempo, a programação será reagendada e a missa realizada normalmente na igreja.
“Tudo depende das condições climáticas. Caso não seja possível por causa das chuvas, a missa vai acontecer normalmente na comunidade, uma missa normal e a abertura do caminho da fé vai ser transferida para outra data em que o tempo permitir”, frisa.
Campanha de arrecadação
Köhler conta que a campanha de arrecadação foi um sucesso. “Muita gente nos procurou e isso possibilitou a aquisição das imagens, a reconstrução das capelinhas e a melhoria do sistema de monitoramento. Agora nós temos várias câmeras espalhadas pelo caminho e também no oratório. Esse valor foi empregado nisso”, detalha.
Sobre a investigação policial referente ao ato de vandalismo, o presidente do CPC diz que por enquanto não há novidades. “Quero destacar que as polícias militar e civil se mostraram bastante empenhadas na busca dos autores do fato, porém não tínhamos elementos para contribuir com as investigações, que continuam em andamento”, conclui.