Foto: Divulgação

 

Depois de ser salva em janeiro pelos voluntários da ONG Protegendo os Animais com Todo o Amor – Pata Guabiruba, a égua que ganhou o nome de Orelhinha teve uma bebê, que recebeu o nome Estrela. O nascimento foi em 5 de outubro. 

“As duas estão ótimas! Quando a salvamos em janeiro, demos a ela o nome Orelhinha, por ter ficado somente com a metade de uma das orelhas após os ferimentos que sofreu. Agora nasceu a pequena Estrela. O parto foi super tranquilo. Ambas estão ótimas. Na hora do nascimento não conseguimos segurar o choro quando vimos as duas bem. Um choro de alegria imensa”, descreve a presidente da entidade, Patrícia Suavi. 

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Orelhinha foi resgatada na Planície Alta, após denúncias de maus tratos e abandono feitas pela comunidade. “Tínhamos recebido denúncia de um cavalo que estava lá para cima da choperia, no meio do mato, sem água e sem comida. Estava pele e osso. A cabeça inchada e a orelha comida pelas bicheiras”, recorda. “Quando a trouxeram estava super debilitada. Tivemos que providenciar todos os medicamentos, vitaminas, injeções, pomadas e soro fisiológico para cuidar dela, que tinha sido levada para o mato para ser morta”, detalha a presidente. 

Patrícia conta que frente a situação que a égua se encontrava ela pediu um transporte para levá-la para sua casa. “Começamos a tratar, cuidar dos ferimentos. Nos primeiros dias foi muito difícil. Achamos que ela não iria sobreviver, pois estava com os olhos, boca, orelha… tudo inchado e inflamado devido a pancada. O centro da cabeça com afundamento de crânio. Mal conseguia comer. Mas ela foi muito guerreira e começou a melhorar e engordar. Com o tempo ficou mais calma, porque estava bem assustada”, relata.

De acordo com ela, a Pata arcou com todos os os custos de medicamentos, curativos e procedimentos dentários. “Nesse meio tempo percebemos que ela estava engordando muito, principalmente a barriguinha. Ficamos desconfiados, e, para a nossa surpresa, estávamos certos: a égua além de tudo o que passou estava grávida. Ela conseguiu levar a gestação até o final e super bem”, comemora. 

A presidente revela que registrou um Boletim de Ocorrência sobre o caso, mas até o momento a polícia não identificou nenhum suspeito. “O monstro tentou matar duas vidas”, lamenta. 

Patrícia diz que inicialmente não atendeu a ocorrência, pois a ONG atende somente animais de pequeno porte. “Orientamos para ligarem na secretaria da agricultura e ouvidoria do município para ver o que podiam fazer em relação ao caso.  Mas como sempre ninguém resolveu nada e continuaram a nos pedir ajuda. Descobrimos que o animal foi levado ao local para ser sacrificado, com uma marretada na cabeça. Ela deve ter desmaiado e o proprietário achou que estava morta a deixou lá. Mas ela não morreu e gerou outra vida”, completa. 

 

 

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