Audiência na semana passada serviu para ouvir o empresário sobre a posse de armas.

O empresário guabirubense proprietário da APE Modas, continua preso. Segundo informações do delegado titular da Divisão de Investigação Criminal, Alex Bonfim Reis, na semana passada ocorreu uma audiência no Fórum da Comarca de Brusque referente a posse ilegal de munições e armas de fogo.

O empresário foi preso em uma operação da DIC de Itajaí no dia 28 de fevereiro deste ano em cumprimento a mandados de busca e apreensão, por suspeita na participação em crimes de receptação e lavagem de dinheiro, ocasião em que foi flagrado na posse com as armas. “Ele ainda responde junto ao Judiciário, sendo que há algumas semanas teve a audiência em relação a posse ilegal de armas de fogo, quanto aos demais fatos, envolvendo eventual receptação de cargas roubadas e lavagem de dinheiro ainda estão em apuração, aos cuidados do Poder Judiciário”.

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O delegado explicou que o empresário ainda responde preso em razão dos processos de receptação e que foi demonstrada a reincidência dele no crime de receptação de carga roubada. No entanto, as armas apreendidas não foram utilizadas para a prática de crimes ou na violência contra as vítimas dos roubos de carga para subtração das malhas e que elas serviam apenas, segundo alegou o empresário, para segurança própria.

Segundo o titular da DIC, há um tempo Clóvis vinha praticando estes delitos e apresentava enriquecimento ilícito. O fato de ter escolhido Guabiruba para se fixar não foi por questões estratégicas, mas sim por ser natural da região e por Guabiruba ser um pólo têxtil muito forte, tinha contatos e conexões com outras pessoas do município. “Há também uma questão estratégica, mas o principal é porque ele é da região, conhece muito bem, tinha contatos, tinha conexão com outras pessoas e também pelo fato de Guabiruba ser um pólo têxtil muito forte, o que acaba facilitando, pois ele poderia passar despercebido em eventuais práticas ilícitas”, comentou o delegado.

O delegado Alex Bonfim Reis disse que Guabiruba tem uma atenção especial da DIC, apesar das dificuldades de efetivo, e que na medida do possível tem sido atendida.

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