Uma situação inusitada foi vivida esta semana pela família da costureira Fabiana Domingo. Uma calça jeans da filha foi furtada do varal na noite de segunda-feira (26), entre 23h e 6h, e devolvida suja na quarta-feira (28), enquanto a família participava da formatura do Proerd.
“Quando voltamos, olhei um negócio pendurado na travessa do varal. Cheguei perto e era a calça. Não acreditei”, conta ela, que mora no centro e chegou a registrar um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil.
Fabiana explica que na segunda-feira lavou roupas, estendeu normalmente no varal e deixou para recolher no dia seguinte, como de costume. “A calça estava visível para frente e para a lateral da casa, pois era a primeira do varal, que fica na garagem. Quando acordei pela manhã percebi que não estava lá, mas é normal minha filha recolher, às vezes, e usar a roupa para trabalhar. Então, não dei bola”, detalha.
“Passou o dia e quando ela chegou em casa e foi se arrumar para para a escola, ela perguntou da calça que eu tinha lavado. Não achamos mais. Aí me dei conta de que tinha sido roubada (furtada). Só que assim, tinha mais roupas no varal: tinha roupa do meu filho, minha, calça social, jeans… e duas bicicletas. Não levaram mais nada. Comecei a perguntar se alguém tinha visto, mas ninguém viu ou sabia de nada”, completa.
Redes sociais
Além de registrar um BO, a costureira realizou postagens relatando o furto nas redes sociais e em grupos de WhatsApp que participa . “Eu tinha visto no jornal que tinha uma pessoa na Guabiruba Sul que estava roubando. E essas calças são caras, minha filha pagou R$ 200 e estava muito chateada. Nas postagens, tinha a foto da calça e a explicação de que não tinha um botão. Acho que a pessoa pensou que se andasse com ela em uma cidade pequena como essa, a gente ia ver e se tentasse passar para frente alguém poderia denunciar”, avalia.
“Como a casa estava toda apagada, pois estávamos todos na formatura, a pessoa veio e colocou a calça de volta pra eu lavar. Apareceu do nada, suja de barro. Estou sem acreditar até agora. Gente do céu, que coisa de doido! A pessoa passou, viu uma calça ali e pensou: vou usar e depois devolvo”, diz ela.
Fabiana revela que ficou traumatizada com o ocorrido. “Vou colocar atrás da geladeira agora para secar. Eu ri de nervoso. Se contar ninguém acredita”, conclui.