“História da Santa Casa de Misericórdia e Hospital de Azambuja” é o nome do mais novo livro do guabirubense do Lageado Alto, padre Eder Claudio Celva. A obra da Santa Casa de Misericórdia, hoje Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux, conhecido também como Hospital Azambuja, aborda a historiografia sob prisma ainda novo, tentando fugir do historicismo, que seria resgatar o passado, tal como ele foi.

Aos 32 anos, Celva chega a seu décimo livro após cerca de três anos de produção. Ele trabalha desde 2016 no Seminário de Azambuja e atualmente é vigário paroquial do santuário e formador no seminário. A obra pode ser adquirida no próprio seminário e em livrarias.

O livro

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“Comumente quando ouvimos sobre a história já a entendemos como velharias, coisas sem importância, que tiveram seu tempo e são teimosamente trazidas à tona por gente que não tem nada para fazer, os historiadores. Nada mais falso. Compete ao historiador, numa atividade intelectual (e não de coleta de dados), oferecer uma proposta de resposta a um problema captado em seu meio social, relativo às forças sociais de transformação. Examina a transitoriedade das instituições humanas e o potencial de questionador, de revolucionário, de inconformado de que os seres humanos estão dotados”, escreve o padre no preâmbulo do livro.

Quem assina o prefácio do livro é Valter Manoel Gomes, de Florianópolis. Ele antecipa que o leitor encontrará na obra a musa inspiração para a construção de um futuro (o diferente, o melhor, o superior) na continuidade da memória. “Os sacrifícios dos antepassados hão de ser honrados por todos que ainda estão a caminho. O presente é o tempo das decisões humanas; talvez de decisões que hão de nascer da leitura desse livro. Aqui, nessa obra, o leitor encontrará muitos nomes de pessoas empreendedoras, de pessoas honestas. Porém, isso serve apenas como marcas no suceder histórico: a ênfase está no serviço prestado. Aqui tem História, Geografia, Sociologia, educação sanitária, adesão a Cristo, sua Igreja, amor ao trabalho e ao beneficiado pelo trabalho; em nenhum momento se encontram referências a facções político/partidárias”, pontua.

Outras obras escritas

Padre Eder já escreveu Imigração Italiana em Guabiruba (2008), História da Igreja Católica em Guabiruba (2013), Monsenhor Augusto Zucco, Centenário de Nascimento (2015), Pensares Cotidianos (2015), Cultura e Religiosidade de um Povo (2016), O Cotidiano de uma Vida – Frei Pascoal (2017), Devocionário Vale da Graças (compilação – 2017), Padre Guilherme Kleine, Amigo de Brusque (2018), Monsenhor Valentim Loch, um Padre da Igreja que Amou e Serviu (2018) e Santa Casa de Misericórdia e Hospital de Azambuja.

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