Acervo Jucilene Regina Schmidt

 

Com a certeza de que a Cultura é a alma de um povo, a Mostra de Arte e Cultura de Guabiruba completa este ano uma década de história. O evento é um dos mais consolidados e representativos do município, e, neste mês de agosto, brindou a comunidade com uma edição comemorativa, que levou ao público música, dança, teatro e literatura, entre outras manifestações artísticas e culturais. 

“A Mostra é um espaço democrático de promoção, divulgação e exposição dos trabalhos desenvolvidos pelo setor cultural, alunos de oficinas artísticas e estudantes da disciplina de Arte do município, para apreciação da comunidade guabirubense. Todas as modalidades artísticas possíveis estiveram presentes nas 10 programações realizadas. A criatividade é a essência que move o evento e seus participantes, unindo talentos ímpares da nossa cidade, muitas vezes frutos da oportunidade de estar no espaço que o evento oferece”, explica a superintendente da Fundação Cultural, Jenifer Schlindwein.

- Publicidade i -

De acordo com ela, a arte-educação veio lado a lado na construção de um modelo de exposições de trabalhos dos alunos da rede pública de ensino e seus professores mediadores atuantes. “Ora artista, ora espectador, ora protagonista, ora entusiasta das artes. Inúmeras possibilidades de expressão e conhecimento foram dadas em 10 anos, capacitando do profissional ao amador, entretendo do mais jovem ao mais velho e sendo um espaço generoso de saberes compartilhados. Tudo isso, envolto de muita parceria com as comunidades escolares e seus agentes”, pontua.

Jenifer ressalta que levar uma programação gratuita de qualidade, oportunizar acesso aos atrativos culturais, reforçar a importância da Arte e da Cultura na sociedade, celebrar o ensino da Arte no âmbito escolar e valorizar os profissionais que a fazem no município, são os principais objetivos da Mostra de Arte e Cultura de Guabiruba. “Enaltecemos o que temos de melhor frente a um holofote que nunca se apaga: a plateia”, ressalta. 

“Nosso agradecimento e homenagem a todos os envolvidos direta e indiretamente, que foram os pilares das 10 edições de sucesso da Mostra realizadas até aqui. Isso é política pública cultural de qualidade, elo entre poder público e sociedade civil com resultados assertivos e que perduram, para sempre impactar mais e mais pessoas e colaborar com o desenvolvimento do setor”, completa a superintendente.

Um evento, muitas mãos

Se ao longo dos anos muitos artistas e espectadores passaram pela Mostra, também muitos foram aqueles que a criaram e que deram vida à programação de cada edição. A ideia de mostrar à população o quanto a Arte transforma a vida das pessoas e valorizar as aulas de Artes nas escolas por meio de uma Mostra foi de  Jucilene Regina Schmidt, que participou da organização do evento até a sexta edição. “Queria mostrar que não é apenas desenhar e pintar, que tem muito mais por trás de tudo isso, como os conhecimentos históricos, habilidades e a descoberta de talentos. Por isso, levei a proposta para a secretária de Educação na época, Edna Jasper, e para o superintendente da Fundação, Gilmar José Celva. Logo após a primeira me tornei assessora cultural e depois superintendente. Todos os eventos foram marcantes, pois realizamos com pouco orçamento e muito trabalho”, recorda. 

De acordo com Gilmar, quando ele assumiu a Fundação Cultural ela recentemente tinha sido criada e havia muito a ser feito. “Cabia a nós começar a agitar a cidade e a cultura do município. Eu vinha de outras associações culturais e as ideias foram surgindo. A Mostra foi criada em 2013 e depois estive à frente de mais duas edições. Na época, o modo de fazer era um pouco diferente. A gente centralizava tudo em um local, que era o Salão Cristo Rei. Então os alunos e as pessoas iam até aquele local e tinham um apanhado geral do que se fazia em relação a arte e cultura em Guabiruba. Me emociono até hoje quando lembro daquele trabalho, pois a cada Mostra a gente procurava trazer uma atração melhor e de nível nacional. Estou muito feliz que esse projeto continuou”, destaca. 

Paula Maiara Bohn também deu sua contribuição para o evento. “Entrei na Fundação Cultural em 2017 como assessora da Jucilene e em 2019 e 2020 estive à frente da Mostra. Tanto como assessora, quanto como superintendente, aprendi muito e a cada ano pensamos em como melhorar ainda mais essa experiência de viver a Mostra de Arte e Cultura. Comemorar 10 anos demonstra a continuidade de todo um trabalho iniciado e que foi permanecido, mostra a força da cultura, da arte, da educação e de todos os que apoiam e participam. Me sinto muito feliz e honrada em ter participado dessa história com todas as pessoas que me ensinaram e participaram dela. Investindo em cultura e educação, é sempre a sociedade que ganha”, avalia.

 

 

 



Deixe uma resposta

- Publicidade -
banner2
WhatsAppImage2021-08-16at104018-2
previous arrow
next arrow